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Lacen realizou mais de 400 mil testes para vigilância laboratorial em Sergipe durante 2024

Os exames colaboram para que as vigilâncias epidemiológicas e sanitárias possam atuar no estado monitorando e prevenindo doenças

17/01/2025 às 16h12
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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Fotos: Ascom SES
Fotos: Ascom SES

O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), unidade gerenciada pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), processou 426.516 análises em 2024, para diagnósticos de doenças caracterizadas como agravos em saúde pública e de notificação compulsória como dengue, zika, chikungunya, covid-19, monkeypox, tuberculose, HIV/Aids, influenza e outros vírus respiratórios. O trabalho contempla testes de interesse das Vigilâncias Ambiental, Sanitária e dos programas Vigiágua e Protege, que é destinado ao pré-natal para gestantes sergipanas.

Todas as solicitações para realização dos exames são feitas pelos municípios, responsáveis pelas coletas, armazenamento e envio das amostras ao Lacen em Aracaju. O envio do material para análise segue a conduta e progressão dos sintomas dos pacientes. No caso das arboviroses, como dengue, os exames para diagnóstico são sorologia e biologia molecular, além do sequenciamento genômico, este último utilizado para a Vigilância Epidemiológica adotar medidas de controle e bloqueio das doenças no estado.

A gerente de Sorologia e Biologia Molecular do Laboratório Central, Gabriela Vasconcelos Brito Bezerra, explicou que cada método de detecção apresenta diferenças no tempo e forma de coleta, necessários à especificidade dos testes realizados. “No método de biologia molecular RT-PCR em tempo real, a detecção do vírus é realizada na fase aguda da doença, isto é, a coleta da amostra biológica deve ser feita até o sexto dia após o início dos sintomas, e pega o vírus ainda na circulação do paciente. Essa coleta adequada das amostras é extremamente importante para um diagnóstico preciso”, frisou a bióloga.

Novos diagnósticos
Em 2024, além do aumento de exames, o Lacen implantou quatro novos diagnósticos: oropouche; mayaro; Rt-PCR para coqueluche, já em fase de implantação; raiva animal e LPA de tuberculose, exame que permite a identificação de resistência aos antibióticos utilizados no tratamento da doença. Essa expansão das análises foi consolidada com a ampliação do parque de equipamentos com tecnologia de ponta, a exemplo de sequenciadores, aparelho de biologia molecular, identificadores bacterianos, espectrometria de massas, além de instrumentos que fortalecem a rede de assistência qualificada.

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De acordo com o superintendente da unidade, Cliomar Alves dos Santos, os novos testes representam importantes avanços e ampliam a rede de vigilância laboratorial. “Com esses novos testes, conseguimos dar uma resposta rápida aos serviços de atenção primária e especializada nos municípios, que são os nossos principais clientes. Também conseguimos dar suporte para que as vigilâncias epidemiológicas do Estado e dos municípios possam atuar no estado prevenindo doenças, transmitidas por vírus, fungos e bactérias, entre outras”, destacou Cliomar.

Programas
Com o foco no controle de qualidade de produtos sujeitos à vigilância sanitária, o Laboratório Central de Saúde Pública é o responsável pelos programas Vigiágua, destinado ao monitoramento e qualidade da água para consumo humano, que deve estar em conformidade com as normas e legislação sanitária, além de realizar programas que avaliam a qualidade dos alimentos e os rótulos dos produtos vendidos no estado. Já o programa de Proteção à Gestante (Protege), atua no diagnóstico, orientação e prevenção de infecções materno fetal, com o auxílio de exames como HIV; sífilis; toxoplasmose IgM; toxoplasmose IgG; HCV; HBSAG e HTLV, realizados do 1° ao 3° trimestre da gestação para reduzir a mortalidade materno-infantil.

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Serviços
Para ter acesso a todos os testes, o cidadão deverá procurar o serviço médico-ambulatorial oferecido nas unidades de saúde dos seus municípios de origem, responsáveis pela coleta de amostras, onde será realizado o preenchimento das fichas epidemiológicas, cadastradas no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) e o material enviado ao Lacen, que fica situado no município de Aracaju. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Mais informações nos telefones: (79) 3234-6002, 6007 e 6004.

Fotos: Ascom SES
Fotos: Ascom SES
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