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Deso destaca procedimentos de controle em água tratada distribuída à população

Empresa monitora níveis de propriedade química e garante percentual adequado a consumo

15/01/2025 às 13h33
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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Foto: Ascom Deso
Foto: Ascom Deso

Para tratar a água distribuída à população do estado, uma das substâncias químicas utilizadas pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) é o cloro. Além de contribuir com o processo desinfecção realizado nas estações de tratamento de água (ETAs), uma pequena porcentagem residual do produto também permanece presente na água potável, para evitar contaminações por agentes patológicos causadores de doenças graves aos usuários.

A operação é baseada na  Portaria 888/2021 do Ministério da Saúde , que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. A norma determina que a água distribuída tenha um percentual mínimo de 0,2 miligrama (mg) por litro, com dosagem máxima de 5 mg por litro. O ideal são 2 mg por litro.

Para assegurar percentuais adequados ao consumo humano, a empresa monitora constantemente os níveis de cloro no abastecimento hídrico público. “A Deso possui análises diárias com intervalos de uma hora nas ETAs, e também realiza coletas e exames periódicos em pontos estratégicos das cidades, como hospitais e escolas – locais em que ocorre grande fluxo de pessoas”, explicou a química industrial da ETA Poxim, situada em Aracaju, Laís Freire Macêdo Correia.

Saúde

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O cloro é uma das substâncias presentes na água tratada que contribuem, por exemplo, para impedir a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e enfermidades como zika e chikungunya. O elemento químico também impede a contaminação da água por vírus, bactérias e protozoários, que podem causar doenças como cólera, esquistossomose e leptospirose.

No entanto, Laís destacou que o papel higienizante do cloro pode ser prejudicado por intervenções inadequadas, tais como as ligações clandestinas de água. “A redução do teor de cloro pode ser causado principalmente por desvios hídricos. Como o cloro atua como desinfetante da água, obstruções na rede de abastecimento faz com que o produto seja consumido pelo material que adentra a rede, possibilitando, assim, uma maior suscetibilidade a contaminações”, detalhou ela.

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Foto: Ascom Deso
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