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Governo do Tocantins garante abastecimento de água na região de Aguiarnópolis e articula balsas para travessia do Rio Tocantins

Fornecimento de água nas cidades tocantinenses segue normal e não há qualquer prejuízo ou risco à qualidade da água distribuída

25/12/2024 às 10h15
Por: Redação Fonte: Secom Tocantins
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Corpo de Bombeiros Militar instalou o Gabinete de Crise às margens do Rio Tocantins, na cidade de Aguiarnópolis - Foto: Corpo de Bombeiros/Governo do Tocantins
Corpo de Bombeiros Militar instalou o Gabinete de Crise às margens do Rio Tocantins, na cidade de Aguiarnópolis - Foto: Corpo de Bombeiros/Governo do Tocantins

O Governo do Tocantins reforça que não há risco de desabastecimento de água para a população que vive em Aguiarnópolis e região, mesmo diante do alerta recente emitido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e pela Defesa Civil Estadual sobre os impactos ambientais decorrentes do colapso de parte da ponte Juscelino Kubitschek, na rodovia federal BR-226, sobre o Rio Tocantins. Em relação a travessia do Rio Tocantins, entre Aguiarnópolis e Estreito/MA, o governador Wanderlei Barbosa informou que está em tratativa com o governo federal, responsável pelo trecho, para providenciar balsas para a travessia de pessoas e veículos.


“Falei pessoalmente com o ministro dos Transportes, Renan Filho, solicitando o subsídio do governo federal para custear as despesas com a balsa até a conclusão da nova ponte entre Aguiarnópolis e Estreito, e também reforçar as balsas nas áreas onde já existem esse trânsito de balsas, que com certeza vai ter o trânsito alterado com vários veículos passando nessas novas rotas. Então, já está em andamento essa questão com o Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte]”, pontua o governador Wanderlei Barbosa.


Abastecimento de água


A Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), em seu comunicado, informou que nenhum dos 44 municípios atendidos pela autarquia do Governo do Tocantins foi afetado pelo desabamento da ponte que liga os estados do Tocantins e Maranhão. A Agência também esclareceu que o abastecimento em todos os municípios concessionários ocorre de maneira normal com a água própria para consumo. Os canais de comunicação da ATS estão funcionando em regime de plantão para esclarecer quaisquer dúvidas da população.

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Alerta da Semarh e busca por vítimas


O alerta emitido pela Semarh e pela Defesa Civil Estadual destacou os riscos à saúde pública e ao meio ambiente em razão da queda de cargas de produtos químicos no Rio Tocantins, quando despencou parte da Ponte Juscelino Kubitschek, no último domingo, 22, entre os municípios de de Aguiarnópolis/TO e Estreito/MA. Contudo, o Estado, por meio de seus órgãos reguladores, agiu prontamente ao entrar em contato com todas as concessionárias para assegurar que não há impacto no abastecimento de água tratada. O Governo do Tocantins reforça que continuará acompanhando a situação e tomando as medidas necessárias para garantir a segurança hídrica e ambiental do estado. Eventuais atualizações serão comunicadas à população por meio dos canais oficiais.

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Em relação à busca por vítimas, já nessa segunda-feira, 23, logo nas primeiras horas do dia, o Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) instalou o Gabinete de Crise às margens do Rio Tocantins, na cidade de Aguiarnópolis. Por determinação do governador Wanderlei Barbosa, uma força-tarefa foi estabelecida e oito mergulhadores da Companhia Independente de Busca e Salvamento (Cibs) estão no local. Também há diversos bombeiros militares do 2º Batalhão, que tem sede em Araguaína, a cerca de 120 km do local do acidente, bem como agentes da Defesa Civil Estadual.


Ainda nesta segunda-feira, 23, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa; o ministro dos Transportes, Renan Filho; e o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fabrício Galvão, estiveram no local do desabamento acompanhando as ações de resgate, a apuração das causas do acidente e o suporte às famílias das vítimas. Em coletiva, o ministro Renan Filho anunciou a instauração de uma sindicância para investigar o ocorrido e o decreto de estado de emergência para a construção de uma nova ponte, com investimentos previstos entre R$ 100 e R$ 150 milhões.

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