A Secretaria da Educação (Seduc), por meio da Diretoria Pedagógica (Dipe), realizou a cerimônia de culminância do projeto escolar denominado “Um mundo mais justo e igualitário é possível. Só depende de nós”. O evento aconteceu na Escola Municipal Rural Boa União, e além da presença da comunidade escolar e familiares dos estudantes, também contou com a participação de representantes da Polícia Militar, da Defensoria Pública da Bahia e do Sindicato dos Professores e Professoras da Rede Pública Municipal de Camaçari (Sispec).
A diretora pedagógica da Seduc, Hosana Gonçalves, destacou a relevância da discussão dessa temática com a comunidade escolar, informando que o projeto escolar foi iniciado em 1º de novembro. “Durante esse período foram realizadas diversas atividades e abordagens cujo intuito é estimular o respeito às diferenças, a autoestima, promovendo o pertencimento social”, explicou, agradecendo o apoio das instituições representadas no evento de culminância.
Durante a cerimônia, houve um momento de acolhimento, onde todos os representantes das instituições fizeram breves explanações, visando garantir processos de reflexões acerca das identidades, costumes, diversidades e o exercício da cidadania. Gestor do Projeto Ponto e Vírgula, ação que integra o Batalhão Escola da Polícia Militar na Região Metropolitana, o cabo Nei Cleber fez uma avaliação positiva do encontro. “Foi muito bom perceber que já existia na escola esse movimento de proteção e acolhimento das crianças, esse trabalho de combate à violência, e nós viemos cooperar com esse movimento”, afirmou.
O coordenador da 7ª Defensoria Pública da Região Metropolitana, Marcus Cavalcanti, discorreu sobre o papel da instituição neste contexto, reconhecendo também a importância desse projeto escolar. “A Defensoria Pública tem várias atribuições, dentre elas a promoção da educação e direitos. Nesse momento nos dedicamos a promover educação e direitos. Reunir essas representatividades, os servidores, os estudantes e suas famílias para um momento de diálogo sobre diferenças e conflitos, na perspectiva da garantia dos direitos das crianças, foi muito positivo”, avaliou.
Mãe de um estudante da referida unidade de ensino, Maria Ismaila Ferreira, 28 anos, deseja que mais encontros como este sejam realizados na escola. “Pra mim, que sou mãe de aluno, foi muito bom, porque é uma oportunidade para falar e ouvir. Me senti acolhida”, relatou. Atendendo ao pedido dos representantes das famílias dos alunos, houve ainda um momento exclusivo de escuta com eles. Os estudantes também realizaram atividades lúdicas e fizeram uma apresentação de dança coreografada tendo como inspiração o tema do projeto. A iniciativa aconteceu na sexta-feira (29/11).
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