A Secretaria Municipal de Educação (SME) de Rio Preto finaliza até o dia 6 de dezembro a última Avaliação Diagnóstica de Fluência Leitora do ano letivo de 2024. O exame envolve 3.405 alunos do 2º ano do Ensino Fundamental de 43 escolas municipais. O objetivo é avaliar a capacidade das crianças de ler palavras e textos de forma fluida e com ritmo adequado à sua fase de alfabetização.
A avaliação é realizada de maneira individualizada, com cada aluno lendo em uma plataforma digital. Rosinei Ramos, coordenadora pedagógica da Escola Municipal Professora Carmen Nelita, explica que a ação é parte de um processo contínuo de diagnóstico e acompanhamento da fluência leitora. "A Avaliação de Fluência Leitora tem como propósito medir o nível de leitura dos alunos e orientar os professores sobre como aprimorar suas práticas pedagógicas", afirma Rosinei, que conduziu a avaliação na sua unidade de cerca de 120 estudantes.
Os testes de fluência leitora são feitos através de um aplicativo desenvolvido pelo CAEd (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação), que permite aos professores acompanharem a leitura das crianças de forma eficiente. Os alunos leem textos na plataforma PARC – Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração, que grava a leitura e gera resultados imediatos.
A partir da avaliação, é possível classificar os estudantes em diferentes estágios de fluência: pré-leitor, leitor iniciante ou leitor fluente. Para ser considerado fluente, o aluno precisa ler entre 45 e 60 palavras corretamente em um minuto, além de conseguir identificar pseudopalavras e atingir 97% de precisão na leitura de palavras reais.
O processo ajuda a identificar quais alunos precisam de mais suporte na leitura, permitindo que ações pedagógicas específicas sejam planejadas para promover o desenvolvimento das habilidades leitoras.
A Avaliação de Fluência Leitora é parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada do Governo Federal e do Programa Alfabetiza Juntos do Estado de São Paulo, iniciativas que visam garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até o final do 2º ano do Ensino Fundamental.
Rúbia Louisiana Pires, gerente do Ensino Fundamental da SME, destaca a importância dessa avaliação para acompanhar o progresso dos alunos. "Além da avaliação de entrada realizada em abril, agora conseguimos comparar os resultados com a avaliação de saída, o que nos dá um panorama claro do desenvolvimento das habilidades de leitura dos estudantes", explica Rúbia.
A avaliação é aplicada de forma padronizada, com apoio tecnológico que permite uma análise detalhada do desempenho de cada aluno, incluindo três critérios: precisão, velocidade e prosódia.
A capacidade de ler de forma fluida e expressiva permite que a criança não apenas compreenda o que lê, mas também desenvolva autonomia para acessar novos conhecimentos em diversas áreas. A avaliação, ao medir essa competência, contribui para a criação de estratégias pedagógicas que visam superar as dificuldades encontradas pelos alunos, garantindo que todos avancem no processo de alfabetização.
Ao final da ação, os dados gerados ajudam a definir os próximos passos na formação dos estudantes, com base nas necessidades específicas de cada um.
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