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Encoleiramento e testagem de cães mobilizam população no combate ao calazar

Ação contra o calazar seguirá até as 17 horas no Santa Fé e Bela Vista

22/06/2024 às 14h11
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Prefeitura de Palmas - TO
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Cães foram testados para detecção da leishmaniose visceral - Fotógrafo:Fernanda Mendonça/Semus
Cães foram testados para detecção da leishmaniose visceral - Fotógrafo:Fernanda Mendonça/Semus

Logo no início da manhã deste sábado, 22, os moradores da região Sul de Palmas se reuniram com seus cães em frente à Unidade de Saúde (USF) Santa Fé, no Santa Fé II, e na Escola Municipal Sávia Fernandes, no setor Bela Vista, para encoleirar os animais e realizar a testagem para detecção da leishmaniose visceral, conhecida como calazar. A ação seguirá até as 17 horas e atenderá moradores das regiões Santa Fé I, Santa Fé II, Santa Fé III, Santa Fé IV, Setor Sul, Bela Vista e Taquaralto.

O encoleiramento e testagem vêm sendo realizados desde o início de março deste ano, em regiões endêmicas, ou seja, com mais casos de cães com calazar, como estratégia de combate à doença. O último balanço, divulgado no início desta semana, mostra que 4.630 cães já foram beneficiados com a ação, e a expectativa da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Palmas, por meio da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), responsável pela mobilização, é atender mais de 5 mil cães.

A dona de casa Micaele José Rodrigues, 23 anos, levou a Lola, de 3 anos, da raça pinscher, para receber sua primeira coleira repelente contra o calazar. “Em 15 minutos já recebi o resultado negativo do exame, o que me deixou mais tranquila, pois a Lola é muito amada pela família. É uma iniciativa importante da Prefeitura, pois muitas pessoas não podem comprar a coleira ou realizar o exame”, explicou.

Quem também compareceu à USF Santa Fé durante a manhã foi a gerente de açaiteria Rosivânia Lopes da Silva, 40 anos, moradora do Santa Fé II, acompanhada dos carismáticos Zezinho, de 2 anos, e Fred, de 9 anos. “Os exames foram negativos e agora continuarei com os cuidados de rotina, só que mais tranquila, pois agora os dois têm coleiras repelentes”, celebrou.

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Para a vendedora Maria Thais Sousa, 31 anos, essa foi a oportunidade de obter uma coleira repelente para seu amigo, o Dog, de 5 anos. “Já sabia da existência dessa coleira, mas não tive como comprar, e agora ele está devidamente protegido”, comemorou.

Retorno

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As equipes da UVCZ retornarão aos locais já atendidos, como o Jardim Taquari, primeiro bairro contemplado, para realizar a troca das coleiras, pois a durabilidade é de seis meses. Portanto, até a próxima troca, os tutores devem manter as coleiras nos animais e seguir todos os cuidados recomendados, como o uso de spray repelente e a limpeza dos quintais para retirada de matéria orgânica, pois o mosquito palha, transmissor da doença, é atraído por material em decomposição.

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