Na manhã deste sábado, 25, moradores das quadras Arnos 31 (303 Norte), 32 (305 Norte), 33 (307 Norte), 41 (403 Norte), 42 (405 Norte) e 43 (407 Norte) já garantiram a proteção dos seus cãezinhos de estimação com a coleira que protege contra o calazar e realização de testagem de leishmaniose. A ação, feita pela Secretaria Municipal da Saúde (Semus), vai durar até às 17 horas em três pontos da região norte, sendo as praças da Arno 31 e 33 e em frente a Unidade de Saúde da Família (USF) da Arno 41.
A servidora pública, Jelciane da Silva Zambrano é 'mãe' do Biscoito de seis anos e 'tia' da Natasha que já tem 10. Ela ficou sabendo da ação pelas redes sociais da Semus e quis atestar que o cãozinho dela e da irmã ficassem protegidos. “Eu acho muito importante essas campanhas porque não é todo mundo que tem condições de comprar essa coleira. Minha irmã já perdeu um cachorro para o calazar e como eu iria trazer o Biscoito e ela não conseguiria vir, eu trouxe por ela para evitar que a Natasha adoecesse também”, contou.
Sendo tutora de quatro cães adotados, a Mariane Santiago Barros, de 31 anos, levou todos de uma vez. Ela conta que é difícil manter quatro animais, mas faz tudo que pode para assegurar a saúde deles. “Todos eles estavam abandonados e eu os recolhi da rua. Mas a despesa é grande, o Papito, por exemplo, já tem 14 anos, então eu gasto muito com medicação, quando soube do fornecimento gratuito da coleira, eu quis certificar que os quatro recebessem”.
O paisagista Leonildo Aires Veiga, de 58 anos, tem a Mel como um xodó. A pinscher tem apenas um ano e hoje foi enganada pelo tutor para um passeio. “A gente cria um amor tão grande por eles que acaba virando um filho mesmo. Hoje eu deixei de trabalhar para poder zelar por ela e garantir que ela participasse da ação, mas ela é valente, foi até difícil fazer os procedimentos”, brincou.
Para adquirir as coleiras, os cães devem ter mais de três meses de vida e precisam coletar o sangue para realização do teste de diagnóstico da leishmaniose visceral. O tutor deve garantir o uso contínuo do material pelos animais, que devem ser substituídos a cada seis meses durante os próximos dois anos.
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