O Ministério Público do Estado da Bahia recebeu na última sexta-feira, 06 de outubro, uma denúncia de possível fraude em declaração do candidato a conselheiro tutelar Vamberg Almeida.
Conforme critério para inscrição para concorrer ao cargo e conselheiro tutelar era requisito ter trabalhado pelo menos 12 meses com criança e adolescentes. Acontece que o candidato apresentou uma certidão de uma escolinha de futebol que não é legalmente constituída.
A eleição para membros do Conselho Tutelar foi realizada dia 1 de outubro, o candidato foi eleito com 417 votos, usando a estrutura do tio que é vereador no município e com práticas de boca de urna e transporte de eleitor de forma irregular até o local de votação.
Caso a instituição não tenha legalidade para emitir a certidão a declaração seja falsa e inverídica quanto à experiência mínima de 12 meses trabalhando na defesa da criança ou do adolescente como preconiza o edital o Promotor de Justiça Dr Otávio Alla deve não dar posse ao candidato eleito devido irregularidade na documentação apresentada no ato da inscrição.
Na ocasião, o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança de Adolescente), temendo a influência política do tio do candidato no município eceitou a declaração como se legal fosse porque e sabido no município que o mesmo nunca trabalhou com esse público.
Por fim, em relação aos responsável pela emissão da mencionada declaração falsa deve e àquele que as utilizar em seu favor, responsabilizar na esfera criminal por apresentação de documento falso ou inverídico.
Também deverá instaurar procedimento para apurar a responsabilidade de que forneceu declarações falsas e inverídicas, aplicando as penalidades cabíveis em face da grave conduta praticada, que atenta contra os valores éticos e morais.
Veja o que diz o Art 3.1 (Critérios para inscrição) – "IX Apresentação de corriculo vitae com comprovação de experiência continuada na área da infância e adoelencia de pelo menos 12 meses". Acontece que a certidão apresentada pelo candidato Vamberg Almeida pode não ser verídica porque é estranho que o candidato tenha trabalhado com esse público.