Geral Mulheres Negras
ONU apoia eventos em homenagens às mulheres negras no Pelourinho.
O Fundo de População das Nações Unidas é uma das organizações apoiadoras responsáveis por trazer nomes internacionais ao renomado Festival Latinidades, na edição Salvador.
30/07/2023 22h53
Por: Redação Fonte: Midiã Noelle - Consultora UNFPA para o evento e Thainá Kedzierski - Comunicação UNFPA.
Foto: Divulgação / A poetisa costa-riquense Shirley Campbell Baar participa da programação.

O UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas, em parceria com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (Sepromi) e o Instituto Afrolatinas,  apóia a realização de uma série de atividades em Salvador, neste final de semana, entre os dias 29 e 30 de Julho, dentro do Festival Latinidades. Estas atividades acontecem dentro das comemorações alusivas ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e dia nacional da líder quilombola Tereza de Benguela e da mulher negra.

O UNFPA tem sido apoiador do Festival Latinidades ao longo dos últimos anos. Nesta 16a edição, o Fundo de População, em parceria com o Instituto Afrolatinas e com a SEPROMI, promove realização da ação que integra a agenda do Julho das Pretas, em três eventos específicos: o II Concerto Internacional de Combate ao Racismo,  a partir das 17h do sábado (29), no Largo Quincas Berro d’água, Pelourinho; o lançamento da publicação "Da Lei do Ventre Livre aos dias atuais: Direitos sexuais e reprodutivos das mulheres negras no Brasil sob uma perspectiva histórica" e a pré-estréia do filme/documentário “Corpos Invisíveis (2023)", ambos das 14h às 17h, no Cine Teatro do Museu Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho.

Música e poesia no Centro. 

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O II Concerto Internacional de Combate ao Racismo é realizado e organizado pelo Instituto Afrolatinas e conta com apoio do Fundo de População das Nações Unidas na articulação e participação dos músicos internacionais. Com shows de artistas de Cuba, Haiti, Costa Rica, Porto Rico, Gana, Malawi e Brasil, o evento terá apresentações de artistas como Banda Panteras Negras, Slam das Minas Bahia e internacionais, como o cantor ganês Rocky Dawuni, a cantora cubana La Dame Blanche, a poetisa costa-riquense Shirley Campbell Barr, entre outros.

Debate e cinema no Pelô.

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Às 14h, do domingo (30), no Cine Teatro do Museu Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho, ocorrerá o lançamento da publicação "Da Lei do Ventre Livre aos dias atuais: Direitos sexuais e reprodutivos das mulheres negras no Brasil sob uma perspectiva histórica", com a presença da Dra. Epsy Campbell, Presidenta do Fórum Permanente de Afrodescendentes das Nações Unidas. Além de Epsy, contará com a presença de Luana Silva, Oficial de Gênero, Raça e Etnia do UNFPA, Ângela Guimarães, Secretária Estadual de Política de Promoção da Igualdade Racial, dos Povos e Comunidades Tradicionaise Cinthia Cunha, pesquisadora da Universidade do Estado da Bahia e autora da publicação. 

Importante destacar a presença da Dra. Epsy Campbell Barr, economista e política costa-riquenha, conhecida por ser a primeira mulher e afrodescendente a assumir a Vice-presidência de seu país (2018 - 2022), também é reconhecida como a primeira afrodescendente eleita vice-presidente de um país na América Latina. Atualmente, Dra. Epsy Campbell é Presidenta do Fórum Permanente para Afrodescendente das Nações Unidas. O  Fórum faz parte das iniciativas da Assembleia Geral das Nações Unidas no âmbito da Década Internacional de Afrodescendentes e tem como mandato a contribuição para a plena inclusão política, econômica e social das pessoas afrodescendentes.

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Às 16h, no mesmo local, será realizada a pré-estreia do filme/documentário intitulado “Corpos Invisíveis” (2023). A sinopse revela que o documentário aborda o apagamento social dos corpos negros femininos, trazendo as vivências pessoais e artísticas de onze mulheres negras. Ao discutirem temas como identidade, memória coletiva, ancestralidade, afetividades e maternidade, essas mulheres se afirmam como corpos políticos, buscando visibilizar suas múltiplas formas de ser, existir e resistir. O filme traz à tona a pergunta crucial: o que é ser mulher negra no Brasil? Logo após a exibição, às 17h20min, haverá uma roda de conversa com a diretora do documentário, Quezia Lopes.

Mais informações: https://latinidades.afrolatinas.com.br/ba/