Foto: Arquivo Equovali
Mais sete projetos serão beneficiados com recursos do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) em Santa Catarina.As entidades aguardavam o pagamento desde 2021, que agora está sendo feito pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família. Ao todo serão 43 projetos beneficiados somando mais de R$ 5,9 milhões.
Nesta etapa vão receber recursos projetos de Penha, Cunha Porã, Rio do Sul, Balneário Arroio do Silva, Jaraguá do Sul, Maracajá e São Martinho. Dos sete, seis foram propostos por Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes).
A diretora da Apae de Jaraguá do Sul, Pricila Lorentz Müller, explica que o projeto da entidade que foi aprovado visa a aquisição e implantação de materiais, jogos e brinquedos para uso nos atendimentos realizados pela equipe multidisciplinar, contemplando aproximadamente 245 crianças e adolescentes com Transtorno do Desenvolvimento Intelectual, Deficiência Múltipla, Transtorno do Espectro Autista e Atraso Global do Desenvolvimento. “O intuito é possibilitar que a equipe tenha recursos para executar atividades de forma lúdica, resultando em melhores condições para trabalhar os objetivos individuais de cada criança e adolescente”, disse.
Em Rio do Sul a Associação de Famílias e Apoiadores de Equoterapia do Alto Vale (Equovale) foi a beneficiada e vai receber recursos para o projeto Equoterapia Solidária que vai atender crianças e adolescentes que não tem condições de pagar por essa terapia.
De acordo com a presidente da entidade, que existe desde 2019, Zenilza Esser, hoje eles já fazem atendimentos gratuitos, mas com os recursos do FIA, será possível atender mais 20 crianças e adolescentes que aguardam na fila de espera. “Muitas têm autismo, paralisia cerebral e outras deficiências e síndromes e a equoterapia traz resultados muito positivos para os praticantes”, comenta.
De acordo com a assessora da Gerência de Contratos e Convênios da SAS, Maria do Carmo de Oliveira, os servidores estão fazendo uma força tarefa para garantir a agilidade dos pagamentos que estavam atrasados. Segundo ela, nesta fase do processo é importante as entidades manterem as certidões e outras documentações atualizadas para que o repasse possa ser feito. “Algumas entidades tinham o Demonstrativo de Atendimento aos Requisitos para Transferências (Dart) vencidas ou desatualizadas o que acaba atrasando o repasse, mas estamos dando o suporte de informações para que elas se regularizem e recebam o quanto antes”, comenta.
Texto: Helena Marquardt
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
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