Ação Social Bahia
Profissionais de saúde participam de oficina sobre violência contra a mulher
Profissionais que atuam nas unidades de saúde de Vitória da Conquista participaram de uma oficina sobre identificação e notificação da violência co...
21/03/2022 18h00
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA

Profissionais que atuam nas unidades de saúde de Vitória da Conquista participaram de uma oficina sobre identificação e notificação da violência contra a mulher. A atividade, realizada no auditório do Cemae, fez parte da programação Março Mulher, promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes).

Durante toda a manhã desta segunda-feira (21), equipes do Centro de Atenção à Vida Dr. Capistrano Filho (CAAV), do Centro de Referência Albertina Vasconcelos (Crav) e da Vigilância Epidemiológica destacaram a importância da atuação dos profissionais dos serviços de saúde no momento em que mulheres vítimas de violência buscam esses locais.

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Na ocasião, a coordenadora municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Dayana Evelinne de Andrade, lembrou que o número de notificações dos casos de violência contra a mulher é muito maior do que a quantidade de mulheres atendidas pelo Crav. “Por isso é importante poder contar com todos os serviços governamentais, com o trabalho em rede para que a mulher tenha conhecimento, acolhimento e amparo”, completou.

A subsecretária de Saúde, Kalilly Lemos, também ressaltou a necessidade de capacitação dos profissionais que atuam diretamente com a população e a necessidade do trabalho em conjunto para avanços no atendimento às mulheres vítimas de violência. “Precisamos trabalhar em conjunto com outros entes e entre nós mesmos para que possamos construir políticas públicas eficientes”.

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Para a enfermeira Isadora Araújo, que atua na Unidade de Saúde da Urbis V, as informações obtidas na capacitação permitirão o fortalecimento nos momentos de atenção e acolhimento às vítimas. “Infelizmente, as mulheres que sofrem violência estão dentro das suas casas e nós estamos próximo delas. Certamente, esse conhecimento vai favorecer a Atenção Básica na atuação contra esse tipo de violência”. A agente comunitária de saúde Arlete Costa lembrou que maior conhecimento sobre a temática permitirá a todos os profissionais de saúde atender melhor mulheres e famílias que estão em sofrimento.

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