Especiais Sabedoria
Poema sem métrica.
No País do velho não tem “jovem”.
24/02/2023 21h25
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: José Mário Peixoto Costa Pinto*
Foto: Reprodução internet

Não tem elo com médicos clínicos que sumiram da família social para o “mercado”. O elo melou e o velho chorou e o velho cegou, e o velho ficou surdo. Sim, chorou sem lágrimas, por dentro some o líquido, pois não tem quem o dê. Precisa Técnico de Enfermagem… precisa médico público… ele paga impostos… O leão sabe e o furta… ah! Já sei. O velho precisa de medicina pelo SUS e pela televisão… pela internet… não tem médicos públicos… tem que pagar o de “mercado”… tem… tem…

O velho não sabe o que é computador, celular. Ele tem no armário do finado Mário com poeira. O velho não tem mais família, o velho é velho… putas… putos… resmunga o velho, quem está aí? Senhor, O vandalismo hi i hi chegou é o elo da desgraça da estupidez humana com o nada. Pais de criminosos. Quem está aí? Senhor, outro velho como o velho o qual é o senhor; sou médico velho, medico antigo, pobre serve? Doutor, ele é surdo, cego, mudo… só pensa ainda é comunica-se escrevendo. Dois velhos, então, que fazer? Quem é o senhor? O Técnico em Enfermagem, confesso ser ignorante.

O velho pegou o lápis e escreveu: um velho médico antigo, um Técnico em Enfermagem ignorante posto por filho dominado e o velho cego, surdo e mudo, pensante da estupidez de uma sociedade podre, cega, surda e muda. Esse elo precisa romper-se, escreveu o sábio velho. Vai começar a tele estupidez dos vândalos deste País da deslavada mentira. Esse é o elo: a mentira, o cinismo, a hipocrisia diuturnamente.

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 JMPCP escreveria em 28.02.1938