Ação Social Bahia
Com ação de cidadania na PZO, Prefeitura leva orientação e direitos para população trans em Vitória da Conquista
Como parte da campanha “Respeito Trans Forma Conquista”, dentro da programação pelo Dia da Visibilidade Trans, a Prefeitura, por meio da Secretaria...
27/01/2023 17h31
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA
Foto: Reprodução/Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA

Como parte da campanha “Respeito Trans Forma Conquista”, dentro da programação pelo Dia da Visibilidade Trans, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), realizou nesta sexta-feira (27) a ação Cidadania Trans, com oferta de cadastro no CadÚnico, esclarecimento sobre direitos eleitorais, orientação e encaminhamento para vagas de emprego e Acessuas Trabalho e, em especial, acesso à adequação civil. A ação aconteceu na Prefeitura da Zona Oeste (PZO).

A adequação civil ou alteração de nome e sexo no registro civil foi garantida por decisão do STF em 2018. “Esta é uma garantia conquistada com muita luta e concretização do direito que cada pessoa tem de ser o que realmente acredita. O que estamos fazendo enquanto governo, com a oferta dessa ação, é facilitar o acesso, mas é importante lembrar que a resolução permite que qualquer pessoa vá até um cartório de registro civil e solicite sua adequação sem a necessidade de advogado”, explicou o coordenador de Política LGBT, José Mário Barbosa.

A secretária de Governo, Geanne Oliveira, terceira sentada da esq. para a dir., recepcionou a ação da Semdes

A campanha da visibilidade está focada em três perfis trans: transexual, transgênero e travesti. Travesti, Láyslah Kerrolyn, de 33 anos, disse que o sentimento com a adequação de seu nome e sexo é de liberdade. “Saber que ninguém mais vai me chamar pelo nome masculino é a realização de um sonho que sempre tive para ser o que sou hoje, feminina”, declarou Láyslah.

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Rugby
Láyslah

Rugby Della Vegga, de 30 anos, se descobriu trans aos 14 anos e só agora, com o auxílio da Coordenação de Políticas e Direitos LGBT, conseguiu dar entrada na mudança de seu nome. “Agora, não passarei o constrangimento de ser anunciada pelo nome masculino, isso sempre me machucou, porque é difícil estar no corpo feminino e chegar num local e o pessoal te chamar pelo nome masculino. Sempre me vi como uma mulher e é assim que eu quero que todos me vejam, eu mesmo me imponho”, explicou Rugby.