Ação Social Bahia
Semdes apoia Alvorada dos Ojás, ato que celebra o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa
 Na noite desta sexta-feira (20) para sábado, quando se celebra o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21), a Rede Caminho dos Bú...
18/01/2023 08h31
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA
Foto: Reprodução/Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA

 

Na noite desta sexta-feira (20) para sábado, quando se celebra o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21), a Rede Caminho dos Búzios, com apoio da Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Coordenação de Promoção da Igualdade Racial (Coopir), vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), realizará mais uma edição da Alvorada dos Ojás, na Praça Tancredo Neves.

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Durante o evento, representantes do povo de santo amarram tecidos brancos nas árvores da praça, simbolizando o desejo de paz e respeito a todas as religiões, sejam elas de matrizes africanas, cristãs ou de outros credos. Segundo a coordenadora da Rede Caminho dos Búzios, a yalorixá Mãe Graça, o ojá é um tecido sagrado usado no candomblé, utilizado de várias formas e uma delas é envolver árvores, porque para o candomblé a natureza é sagrada.

“Na noite do dia 20, a gente vai para praça, faz um toque para alguns orixás e amarramos os ojás nas árvores para simbolizar o sagrado, a paz, o respeito. Essa alvorada começou em Salvador no mês de novembro e aqui em Conquista em janeiro. Nossa intenção é que no dia 21, dia de Combate à Intolerância Religiosa, a cidade amanheça com essa demonstração de paz” explicou Mãe Graça.

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Segundo o coordenador da Coopir, Ricardo Alves, a data rememora um episódio de intolerância religiosa contra uma mãe de santo que teve sua vida devastada por conta de mentira propagada por uma pessoa de outra religião. “Por conta disso, ela acabou morrendo de tristeza, então, para que nunca se esqueça e nunca mais aconteça, no dia 21 de janeiro os povos de santo realizam em todo Brasil ações pedindo respeito à liberdade de culto e religião garantida na Constituição Federal”, ressaltou Ricardo.