Política Bahia, eleições 2022
“Não me escondo, tenho é orgulho de fazer parte do time do 13”, rebate Jerônimo.
Candidato responde ao adversário em sabatina da TV Itapoan: “não sou isolado como ele, que se acha ‘o herdeiro’; a Bahia não tem dono”.
19/10/2022 20h30
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Da Redação IBI / Assessoria
Na sabatina, Jerônimo teve a oportunidade de aprofundar algumas de suas propostas para o governo, como no campo da geração de emprego e renda. Foto: Divulgação

O candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) ironizou, em sabatina da TV Itapoan na tarde desta quarta-feira (19), comentários recentes de seu adversário no segundo turno. “Ao contrário do que diz o ex-prefeito, eu não me escondo atrás de um número: eu tenho é orgulho de fazer parte do time, o time de Lula, o time do 13”, afirmou. “Não sou isolado como ele, que na convenção está sozinho em um palco, que nas carreatas vai sozinho. Não sou desses (que diz) ‘eu sou o príncipe, sou o centro das atenções’. Eu vou liderar a Bahia, mas vou fazer uma relação com os deputados, com os prefeitos, com a sociedade civil organizada. O bom líder nunca está sozinho, ele anda cercado de boas companhias.”

O candidato de Lula na Bahia também apontou que o próprio discurso do oponente mostra marcas de autoritarismo. “Ele diz que se preparou a vida inteira para ser governador, como se fosse um príncipe, um herdeiro, mas a Bahia não tem dono – quem manda na Bahia é o povo da Bahia”, ressaltou. “Eu me preparei para ser um bom gestor, um bom filho, um amigo bom e fiel. Quero compartilhar essa nossa vitória com o time. Nossa vitória será a vitória do time, o time de Lula, o time do 13, o time que cuida de gente.”

Na sabatina, Jerônimo teve a oportunidade de aprofundar algumas de suas propostas para o governo, como no campo da geração de emprego e renda. “Todo mundo sabe que o tema emprego é uma questão multidisciplinar, que demanda a participação do governo federal em setores da macroeconomia, como nos investimentos, na taxa de juros, na previdência social e nas leis trabalhistas, mas trago para a minha responsabilidade o que está no meu programa de governo e é dividido em três frentes para as pessoas terem carteira assinada, dinheiro no bolso e comida na mesa”, explicou. 

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“Uma frente é continuar com os investimentos públicos: construindo escolas, por exemplo, e com isso gerando empregos. Depois, com a escola funcionando, gera outros empregos (professores, refeições, limpeza…). O mesmo vale para hospitais, policlínicas e estradas”, descreveu o candidato. “Outra ação importante é a formação profissional e o fortalecimento das universidades estaduais, para que a gente possa formar mão-de-obra qualificada. E a terceira é uma grande articulação que farei com os empresários dos setores do comércio, da indústria e do agronegócio, mas também da agricultura familiar, para que a gente possa fortalecer o potencial de emprego que temos nesses segmentos. E, além disso, já conversei com o Lula e nós combinamos o seguinte desenho: temos três grandes obras que precisam avançar, porque além de gerar empregos na sua construção, geram emprego e renda com seu funcionamento: a Ponte Salvador-Itaparica, a Ferrovia (de Integração Oeste-Leste – Fiol) e nossa indústria naval.”

Jerônimo também voltou a criticar a forma como seu adversário tem conduzindo a campanha no segundo turno, espalhando ‘fake news’ em seus programas eleitorais e nas redes sociais. “No primeiro turno, ele foi punido diversas vezes pelo TRE, pelos ataques cheios de inverdades e pelas ‘fake news’, e continua fazendo”, lamentou o candidato. Após a entrevista, ele fez questão de apresentar um documento que explicita mais uma mentira espalhada pelo ex-prefeito, a que a quantidade de policiais é menor hoje, na Bahia, do que era em 2006. 

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De acordo com a planilha da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb), em 2006 havia 31.562 policiais no Estado e hoje este número é de 38.446. “Há mais policiais e a estrutura também é muito melhor”, afirmou Jerônimo. “Todo mundo se lembra das condições que os policiais trabalhavam quando o grupo dele estava no poder. As viaturas eram sucateadas e não tinham combustível, não havia coletes, as armas eram precárias. Tudo isso foi solucionado nos governos de (Jaques) Wagner e Rui (Costa) e vamos seguir avançando, com mais concursos, mais tecnologia, maior capacitação profissional.”