Política Política
Bolsonaro defende política de emprego e comenta falas durante pandemia
Candidato disse que trabalho é instrumento de combate às drogas
13/09/2022 01h40
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Agência Brasil
© Agência Brasil

O candidato à reeleição para a Presidência da República, Jair Bolsonaro, foi sabatinado nesta segunda-feira (12) em umpodcastcom lideranças e pastores evangélicos transmitido em vários canais do YouTube.

Durante o evento, o Bolsonaro respondeu perguntas sobre sua vida pessoal, educação, economia, política e ações durante a pandemia.

Bolsonaro falou sobre a isenção do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para deficientes auditivos, além de comentar o papel da primeira-dama em seu governo.

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Perguntado sobre sua política de combate às drogas, Jair Bolsonaro respondeu que seu governo tem investido muito em casas de reabilitação. Segundo ele, mais produtivo do que tirar a pessoa das drogas é “não deixá-la entrar”. Segundo o candidato, uma das formas de afastar as pessoas das drogas é “promover uma política de pleno emprego”.

Sobre falas e expressões usadas durante a pandemia, o candidato à reeleição afirmou ter se arrependido de algumas frases que disse. Bolsonaro afirmou que lamentava ter dito que não “era coveiro” e, ainda, que a imitação de uma pessoa morrendo sufocada foi retirada de contexto.

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“Eu dei uma aloprada, sim. Eu me arrependo. Os caras [da mídia] queriam me tirar do sério. Eu tive covid-19. Fui do grupo de risco. Eu tomei remédio e no dia seguinte estava bom. Mas a imprensa toda massacrou no negócio de coveiro, de jacaré, tolheu a autonomia médica. A questão do coveiro eu retiraria. O jacaré foi uma figura de linguagem, eu poderia não usar. [A questão da asfixia], se você pegar a imagem, eu não estou zombando de ninguém, como quiseram dizer”, disse Bolsonaro ao responder os entrevistadores.

O político falou também sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e disse que se encontrou por cerca de 3 horas com o presidente russo, Vladimir Putin. Além de garantir a importação de fertilizantes russos, o Brasil também receberá, em breve, óleo diesel daquele país. Entre os motivos apontados por Putin para a invasão, a pretensão ucraniana de ingressar na Otan.

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O candidato também defendeu a política de facilitação da posse de armas, sustentando que uma pessoa armada “consegue frear a violência ao intimidar os criminosos”. Segundo Bolsonaro, o maior número de armas na sociedade tem produzido redução na violência.