A vereadora de Salvador e pré-candidata a deputada federal, Marta Rodrigues (PT), criticou o projeto de lei que pode ser votado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, na terça (24), com objetivo de criar a cobrança da mensalidade dos alunos das universidades públicas do país. Segundo Marta, o projeto do deputado General Peternelli (União Brasil) vai de encontro a Constituição Federal, que prioriza a universalização e o acesso gratuito à educação pública.
“A proposta é do correligionário do ex-prefeito ACM Neto, que diz ter tanta influência sobre seu partido. Aliás, a mesma legenda, antes de mudar de nome, entrou com ação contra as cotas raciais. Agora, mais um projeto nocivo que deveria ser rechaçado pelos que respeitam a Constituição. No entanto, o que estamos assistindo são discursos enganosos da parte do ex-prefeito sobre educação, que nada fez na área nos oito anos que esteve à frente da capital baiana”, diz.
Segundo Marta, enquanto especialistas, professores, movimentos sociais, políticos progressistas e setores da sociedade civil vem fazendo uma defesa ferrenha por melhores condições educacionais no Brasil, tornando-a mais acessível e gratuita par a todos, grupos da elite política demonstram que o projeto é a privatização da educação, em consonância com os desmontes e os ataques do governo federal.
“Estão todos nesse mesmo projeto de desmonte. Durante oito anos como prefeito Neto nada fez pela educação e ainda passou a prefeitura para seu sucessor que mantém o desrespeito aos profissionais da educação, ao não acatar a reivindicação de reajuste da categoria, e dá seguindo ao projeto de mercantilização da educação, a exemplo do projeto Pé na Escola, que nada mais são que vouchers para a iniciativa privada”, acrescentou.
A pré-candidata lembra que, durante os governos de Lula e Dilma, entre 2003 e 2014, foram criadas 18 novas universidades federais e 173 ‘campus’ universitários, praticamente duplicando o número de alunos.
“O projeto do (PT) para a Bahia com Jerônimo, Geraldo, Otto, Wagner e Lula, é de intensificar o acesso à unversidade pública e à educação nos interiores do Estado. Este é um compromisso que se assume com o desenvolvimento social, mas também econômico do Estado”, declarou.
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