Para praticar, equipe tem escolhido a Vila Olímpica para fazer lançamentos experimentais
Para colocar em prática os conceitos de Física e Matemática, estudantes da 3ª série do Ensino Médio, do Colégio Amazonense Dom Pedro II, no Centro de Manaus, têm apostado em foguetes fabricados em sala de aula com garrafas plásticas. As atividades também visam a preparação para a 16ª Mostra Brasileira de Foguetes.
A Mostra Brasileira é inteiramente experimental e consiste em construir e lançar, obliquamente, foguetes, a partir de uma base de lançamento, o mais distante possível. Trata-se de um evento aberto à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, previamente cadastradas.
Para praticar, a equipe tem escolhido a Vila Olímpica de Manaus para fazer os lançamentos experimentais. No último sábado (14/05), cerca de 15 estudantes estiveram no local para lançar os protótipos.
Segundo o professor Arnaldo da Silva, o objetivo é despertar o interesse dos alunos na ciência e na tecnologia. “A ideia é estimular os alunos a realizar na prática o que aprenderam na sala de aula, e ainda orientá-los a levar o projeto ainda mais adiante, que é a participação em eventos nacionais”, explicou o educador.
Continua após a publicidadegoogle.com, pub-9319522921342289, DIRECT, f08c47fec0942fa0
A atividade prática foi realizada como estímulo aos alunos após o aprendizado dos conhecimentos teóricos. O experimento é composto por foguete, base de lançamento e bomba de ar, utilizada em pneus de bicicletas. A base é feita de canos de PVC, e o foguete é construído com duas garrafas PET (corpo e ponta).
A estudante Lia Golvim conta que a sua equipe se dividiu para produzir o foguete. “Nós iniciamos o trabalho focados na teoria, e em seguida passamos a comprar os materiais necessários para construir o foguete. Foram muitos testes até que conseguimos obter um bom resultado, com a possibilidade de apresentá-lo ao nosso professor e aos nossos colegas”, destacou Lia.
Já Isabela Christine Bento explica que a criação do foguete ajudou no seu aprendizado. “A gente não fazia ideia de como íamos construir o foguete, por isso estudamos bastante para que ele fosse produzido desde o início, realizamos testes e estou muito ansiosa para vê-lo no ar”, declarou a estudante.