Com o apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), assentados da reforma agrária de Mãe-do-Rio, no Rio Capim, se preparam para fornecer alimentos para a merenda escolar, via o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), e para entidades sociais do município, via o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Os moradores do assentamento Itabocal também estão sendo avaliados para projetos de crédito rural das linhas A do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Acredita, ante o Banco da Amazônia (Basa).

Pelo menos 15 famílias da comunidade São Paulo do Piripindeua, no assentamento Itabocal, representadas pela Associação de Produtores da Comunidade São Paulo do Piripindeua já receberam da Emater, entre abril e maio, o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (Caf), documento de ingresso preliminar aos mercados governamentais. A Associação igualmente já usufrui do Cadastro, na modalidade Caf jurídico.

As principais atividades ali são açaí, feijão caupi, hortaliças, mandioca, milho e pecuária. “O Caf, como ponto de partida, é o cpf [cadastro de pessoa física] do agricultor familiar: identifica, habilita, registra e valoriza. A Emater, como único órgão oficial de ater [assistência técnica e extensão rural] pública, compõe a efetividade das políticas de reforma agrária, porque participa do encaminhamento das atividades socioprodutivas e das oportunidades reais de inclusão social, cidadania, promoção de dignidade”, expressa o chefe do escritório local da Emater em Mãe-do-Rio, Jorge Luiz Medeiros, técnico em agropecuária.

O gestor destaca o Caf como instrumento de acesso a direitos como aposentadoria rural e auxílio-maternidade rural: “São várias frentes”, resume.

Texto de Aline Miranda