Assecom / Dep. Neto Evangelista
O deputado estadual e advogado Neto Evangelista participou como assistente de acusação no julgamento de José de Ribamar de Oliveira Alves, conhecido como “Ná”, condenado a 20 anos de reclusão pelo feminicídio de Maria da Piedade Garre Rocha Lima, de 55 anos. O crime brutal, ocorrido em 2023, chocou a população de São Luís e reacendeu o debate sobre a violência contra a mulher no Maranhão.
O homicídio foi considerado triplamente qualificado: por motivo fútil, com o uso de meio que dificultou a defesa da vítima, e classificado como feminicídio – qualificações que evidenciam a crueldade e a gravidade do ato.
Segundo informações da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), Maria da Piedade foi assassinada com uma arma branca no bairro Recanto Santos Dumont, região da Cohab Anil III, em São Luís. O corpo foi encontrado apenas no dia seguinte, após a Polícia Militar forçar a entrada na residência.
Durante o julgamento, Neto Evangelista destacou seu papel como advogado de defesa dos direitos da vítima e da família, reafirmando seu compromisso com a justiça e a proteção das mulheres.
“Não se trata apenas de punir o culpado, mas de garantir que a família sinta que a justiça foi feita. Atos como esse não podem ficar impunes, e é nosso dever como representantes do povo e operadores do Direito atuar com firmeza contra a violência de gênero”, afirmou o deputado.
Julgamento
A prisão de José de Ribamar aconteceu no dia 10 de outubro de 2023, em operação realizada pela Polícia Civil do Maranhão. O acusado, que havia fugido do local do crime, foi localizado e levado a julgamento meses depois.
Com a condenação a 20 anos de prisão, a família da vítima manifestou alívio e gratidão pelo trabalho desempenhado pelos envolvidos no caso, especialmente pela atuação do deputado como assistente de acusação.
Casos como o de Maria da Piedade reforçam a importância da atuação firme do Poder Judiciário, das forças de segurança e da sociedade civil no combate ao feminicídio. A presença de figuras públicas como Neto Evangelista no processo jurídico não apenas fortalece a luta por justiça, mas também simboliza o apoio institucional às famílias que sofrem com esse tipo de violência.