Em busca de uma solução definitiva para um dos maiores problemas históricos da capital, os alagamentos, a Prefeitura de Porto Velho protocolou, junto ao Governo Federal, um projeto dentro do Novo PAC Seleções, voltado para prevenção de desastres e obras de drenagem urbana.
O investimento solicitado é de R$ 200 milhões e, se aprovado, deve garantir infraestrutura robusta e melhorias urbanas em áreas críticas da cidade. Essa será a primeira vez que Porto Velho poderá contar com obras estruturantes de macrodrenagem — o único caminho viável para enfrentar, de forma definitiva, os constantes alagamentos que atingem diversos pontos da capital.
Essa é uma das prioridades do plano de governo do prefeito Léo Moraes, que desde o início da gestão tem buscado apoio federal para viabilizar obras estruturantes, após décadas de abandono e medidas paliativas que não resolveram o problema.
Segundo a Secretaria Municipal de Resolução Estratégica de Convênios e Contratos (Semesc), as obras devem se concentrar em dois pontos prioritários: o Canal Tancredo Neves e o Córrego do Bate Estaca — áreas que concentram os maiores índices de alagamento. A proposta da macrodrenagem é minimizar os impactos das chuvas intensas, prevenir inundações e proteger áreas urbanas dos danos causados por enchentes.
“Esses dois pontos são os mais críticos. O volume de recursos solicitado ao Governo Federal deve permitir uma intervenção real, estruturante. Já as outras áreas conseguimos atender com ações pontuais, mas é importante reforçar que isso é paliativo”, explicou o titular da Semesc, Antônio Prata.
OPERAÇÃO CIDADE LIMPA SEGUE ATIVA
Apesar de reduzir os impactos das chuvas, essas ações são paliativas. A macrodrenagem é a única alternativa que, de fato, resolve o problema estrutural da drenagem urbana, como já ocorre em outras capitais do país. A meta agora é conquistar os recursos e iniciar uma nova fase na infraestrutura de Porto Velho.
Texto:André Oliveira/ Anderson Parente
Foto:André Oliveira/ Leandro Morais
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)