Com o enredo “Belém Capital da COP 30 na Amazônia: Mistérios, Encantos e Tradições”, o Grêmio Recreativo Escola de Samba das Crias do Curro Velho (GRESCV) realiza, na manhã deste sábado, 8 de março, o desfile anual de Carnaval. O cortejo sairá às 9h da Praça Brasil, localizada na Travessa Dom Pedro I, no Umarizal. Os componentes trazem à avenida a sustentabilidade e a conscientização ambiental.
Este ano, o enredo celebra a terra mais encantadora do planeta, trazendo os espectadores às profundezas da floresta tropical, onde a magia e a realidade se entrelaçam.
A escola de samba traz para a avenida 22 alas, carregadas de diversidade, sustentabilidade, música, dança, diversão e talento. Tendo início na Praça Brasil, o trajeto segue pela Avenida Senador Lemos, Travessa Djalma Dutra e se encerra no Curro Velho. Cerca de 700 pessoas são esperadas para a celebração.
“O Curro Velho sempre trouxe o reaproveitamento como pauta principal em todas as atividades, desde as oficinas até os eventos maiores. Estamos sempre recebendo doações desses materiais para as nossas produções sustentáveis”, destaca Jorge Cunha, coordenador de Iniciação Artística do Curro Velho.
Sustentabilidade -Durante o desfile, o GRES traz carros alegóricos produzidos a partir de materiais recicláveis, como papelão, plástico, saco de cimento e outros objetos que seriam descartados de maneira irregular. Esse trabalho já é realizado há anos no Curro Velho.
“É uma grande satisfação ver que já estamos dando os toques finais nas alegorias, adereços e elementos visuais que compõem o carnaval deste ano”, completa Jorge Cunha.
Inclusão -O Núcleo de Oficinas Curro Velho desempenha um papel muito importante na promoção da diversidade e inclusão de Pessoas com Deficiência (PCDs). Entre as alas está a “Ritmos do Pará”, formada por 40 componentes com síndrome de Down, usuários de cadeira de rodas e pessoas com espectro autista.
Serviço do Desfile das Crias do Curro Velho
Data: 8 de março
Hora: 9h
Local: Saída da Praça Brasil com cortejo até o Curro Velho
Endereço: Travessa Dom Pedro I, no Umarizal
*Com texto de Arthur Andrade / Ascom FCP