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Piauí investiu mais de R$17 milhões em alimentos da agricultura familiar para refeições nas escolas estaduais

O Governo Federal determinou, no início de fevereiro deste ano, que as escolas públicas devem apostar em menos ultraprocessados e mais comida de ve...

23/02/2025 às 10h22
Por: Redação Fonte: Secom Piauí
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Foto: Reprodução/Secom Piauí
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O Governo Federal determinou, no início de fevereiro deste ano, que as escolas públicas devem apostar em menos ultraprocessados e mais comida de verdade. No Piauí, esta preocupação já era uma realidade antes mesmo da lei. Somente em 2024, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), investiu R$17 milhões para a compra de alimentos de produtores da agricultura familiar para fortalecer as refeições da rede estadual de ensino, ultrapassando os 30% exigidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Para muitos estudantes, as refeições escolares são as mais importantes do dia. Por isso, os nutrientes devem ser balanceados e cumprir as regras da legislação. Segundo especialistas e diversos estudos desenvolvidos por universidades e institutos de pesquisa, com uma alimentação adequada, o processo de ensino-aprendizagem fica ainda mais efetivo.

Foto: Reprodução/Secom Piauí
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No Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Miguel Lidiano, em Picos, esta preocupação faz parte do cotidiano escolar. “Nós utilizamos tabelas com teores de sódio e açúcares. Então, a gente controla isso e a frequência que isto pode aparecer no cardápio. Os alimentos naturais devem ser priorizados, introduzindo frutas, alimentos regionais, arroz, feijão, cuscuz e o uso de sucos. A escola também é educação nutricional”, explica Neide Sheyla, nutricionista.

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Escolas cumprem meta do PNAE

Ramira Torres, gestora da 9ª Gerência Regional de Educação (GRE), conta que a alimentação natural é um compromisso da Seduc e que a meta do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) já está sendo cumprida. “A Seduc investe na agricultura familiar, ultrapassando os 30% que é determinado para cada escola. A nossa GRE, que conta com mais de 11 mil alunos, é exemplo em nível de estado por essa preocupação”, avalia.

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Foto: Reprodução/Secom Piauí
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Para Islândia Araújo, gestora escolar do Ceti Miguel Lidiano, os alunos entendem que este é um processo de mudança. “É algo significativo porque são hábitos saudáveis. Enquanto escola, nosso papel é mostrar que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados faz mal para a saúde”, acrescenta.

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Sobre a legislação

O Ministério da Educação (MEC) publicou, no dia 4 de fevereiro, uma portaria que determina a redução de 15% na presença de produtos ultraprocessados nas merendas das escolas públicas em todo o Brasil. No Piauí, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) já adota uma política nutricional baseada na promoção de alimentos saudáveis, priorizando a compra de produtos naturais e desencorajando o uso de alimentos industrializados com excesso de aditivos químicos.

Foto: Reprodução/Secom Piauí
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