Gestores da Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema) e da Defesa Civil Municipal e Estadual estiveram reunidos nesta quinta-feira, 20, em Rio Branco, para debater os critérios para expansão da Rede Estadual de Monitoramento Hidrometeorológico.
Na oportunidade foram analisadas as propostas de localidades para a instalação de oito novas Plataformas de Coleta de Dados (PCDs) automáticas para monitoramento do nível dos rios e das chuvas.
Os equipamentos vão gerar dados para tomada de decisões que visam mitigar os danos causados pelas enchentes em áreas urbanas. Atualmente, o Estado do Acre já conta com os dados de 24 plataformas de coleta de dados hidrometeorológicos.
Na reunião, coordenada pelos técnicos da Divisão de Recursos Hídricos e da Sala de Situação do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma) da Sema, foram apresentadas as características das PCDs, os critérios para a seleção dos locais de instalação e debatidas, de forma conjunta, as propostas de locais, considerando as necessidades específicas de cada município.
“Estamos dando mais um passo importante para fortalecer a gestão dos nossos recursos hídricos. Com aquisição de novas plataformas de monitoramento hidrometeorológico, o governo reforça o compromisso com a segurança da população e a redução dos impactos provocados por eventos extremos. Quando temos informação com antecedência, é possível salvar vidas e diminuir os danos materiais”, ressaltou o diretor de Meio Ambiente da Sema, Erisson Cameli Santiago.
As novas PCDs automáticas irão fornecer dados em tempo real sobre os níveis dos rios e chuvas, permitindo uma resposta mais eficaz aos eventos climáticos extremos, além de ampliar a capacidade de formular políticas públicas mais eficientes no enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas.
A chefe da Divisão de Recursos Hídricos da Sema, Maria Antônia Nobre, reforça a importância do trabalho integrado entre a Sema e a Defesa Civil Municipal e Estadual.
“A colaboração das coordenadorias municipais da Defesa Civil é essencial, pois elas têm um conhecimento aprofundado das áreas mais vulneráveis e dos desafios enfrentados pelas comunidades locais. Somente com esse trabalho conjunto será possível garantir uma implementação eficaz, que atenda às reais necessidades da população e fortaleça as ações de prevenção e gestão dos recursos hídricos no estado”, disse Maria Antônia.
A gestora explicou ainda que a reunião foi oportuna para que os representantes municipais indicassem os cursos de água onde se faz necessária a instalação das plataformas. As indicações passarão por uma avaliação de viabilidade. Ficou acordado ainda que o passo seguinte será a abertura do processo de contratação da empresa para instalação das plataformas.
A iniciativa se dá em parceria com a Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA), por meio do Programa Progestão, e visa minimizar os impactos de eventos climáticos extremos, como cheias e secas, além de promover melhor gestão dos recursos hídricos.
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