Na última quinta-feira (20), a Secretaria de Educação e Esportes (Seduc), em parceria com o Instituto do Câncer Infantil do Agreste (ICIA), promoveu uma palestra sobre o Fevereiro Laranja, mês de conscientização sobre a leucemia infantojuvenil. O evento aconteceu no auditório da Seduc e contou com a participação de servidores públicos que puderam se informar sobre os sinais, sintomas e a importância do diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento da leucemia.
A palestra foi conduzida pelo enfermeiro sanitarista do ICIA, Jonatas Gomes, que destacou como o diagnóstico precoce pode aumentar as chances de cura, garantindo que as crianças e adolescentes recebam tratamento ágil e adequado. Na ocasião, dois adolescentes, curados da leucemia contaram suas histórias de vida.
“Eu e minha família sofremos demais, por isso gosto só de lembrar das coisas boas, como uma superação. E lembrar sempre: o diagnóstico precoce e o tratamento salvaram a minha vida”, disse Sophia Soares, de 14 anos.
“Momentos como esse são extremamente importantes. A gente falar sobre o que passamos, enfrentamos e vencemos faz muita diferença na minha vida. E lembrar que o câncer não é sentença de morte, que é possível vencer essa doença”, afirmou Vinicius Emanuel, de 16 anos.
“Esta palestra foi um convite à empatia, quanto mais informados estivermos, mais vidas podemos salvar juntos. A luta contra o câncer infantojuvenil é de todos nós. Agradecemos imensamente ao ICIA por compartilhar conhecimento e esperança. Que possamos ser multiplicadores dessa causa tão importante”, ressaltou o secretário de Educação e Esportes, Kaio Colaço.
Sobre a doença:
A leucemia é uma doença grave, que compromete a produção de células sanguíneas saudáveis. Esse tipo de câncer tem origem nas células-tronco da medula óssea. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz.
Sintomas da leucemia: manchas vermelhas minúsculas na pele, dor nos ossos ou articulações, transpiração excessiva (principalmente à noite), perda de peso sem esforço, sangramento facial ou hematomas, aumento do fígado ou do baço, hemorragia nasal recorrente, febre ou calafrios, fraqueza e fadiga e infecções frequentes ou graves.
Para se tornar doador de medula óssea é preciso realizar um cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). É preciso ter entre 18 e 35 anos de idade, estar com a saúde em bom estado geral, não ter doenças impeditivas, como hipertiroidismo, hepatite C, artrite reumatoide, lúpus, fibromialgia, esclerose múltipla, doença de Crohn, esquizofrenia ou transtorno bipolar e apresentar um documento de identificação oficial com foto.