Geral Legislativo - MS
Doença renal crônica em crianças e cordão da Fibromialgia são temas de propostas
Tramitam a partir de hoje (12), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), duas propostas do deputado estadual Neno Razuk (PL) que ve...
12/02/2025 23h31
Por: Redação Fonte: Assembleia Legislativa - MS

Tramitam a partir de hoje (12), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), duas propostas do deputado estadual Neno Razuk (PL) que versam sobre saúde. O Projeto de Lei 21/2025 institui a Política Estadual de Diagnósticos Precoce e Prevenção da Doença Renal Crônica em Bebês e Crianças no Estado de Mato Grosso do Sul.

O texto apresenta os objetivos e as diretrizes para a implantação desta política estadual. Entre os objetivos, consta implementar exames regulares em bebês e crianças para detecção de doenças renais, prevenindo diagnósticos tardios, como a confusão entre doenças renais e outras condições. Conforme a proposta, a Doença Renal Crônica (DRC) é uma condição que pode se manifestar de forma silenciosa e progressiva, especialmente em bebês e crianças. Muitas vezes, os sintomas iniciais são confundidos com viroses e problemas respiratórios, levando a diagnósticos tardios que comprometem a saúde e o desenvolvimento adequado da criança.

“Um diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações graves e irreversíveis, como a falência renal e a necessidade de tratamentos invasivos, incluindo diálise e transplante renal. A DRC afeta mais de dez milhões de pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Embora seja mais comum em adultos, quando a doença atinge as crianças, especialmente em estágios avançados, pode trazer consequências graves, o que exigirá cuidados contínuos”, explica o parlamentar.

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E o Projeto de Lei 22/2025 reconhece o “cordão de fita com desenhos de borboletas e/ou laços na cor roxa" como símbolo de identificação de pessoas com Fibromialgia no Estado de Mato Grosso do Sul. A proposta, além de determinar a inserção do respectivo cordão nas placas que sinalizam o atendimento prioritário nos estabelecimentos públicos e privados, assegura também o assento preferencial para as pessoas diagnosticadas com a doença.

Conforme a justificativa da matéria, a Fibromialgia é uma doença invisível, de difícil diagnóstico e pouco conhecida, que provoca dores para as quais há tratamento, mas não a cura, o que pode implicar severas restrições na vida profissional, impactando diretamente a qualidade de vida das pessoas.

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