Agricultura Piauí
Projetos do curso de zootecnia do Campus Corrente da Uespi fortalecem o agropecuário local
Com iniciativas que aliam teoria e prática, docentes e discentes realizam pesquisas e ações extensionistas para melhorar a produtividade e a susten...
31/01/2025 11h44
Por: Redação Fonte: Secom Piauí

O curso de Zootecnia, do campus Corrente da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), tem desenvolvido programas e projetos voltados para o aprimoramento da formação acadêmica e o fortalecimento das cadeias produtivas agropecuárias da região.

Um dos destaques é o programa Práticas Ativas na Zootecnia, que busca pela elevação da produtividade das pastagens, aliando densidade animal e melhoramento genético. “Seguimos o conceito moderno de produtividade por área, associando produtividade da pastagem, densidade animal e ganho por animal”, explica o coordenador do programa Hermógenes Santana Júnior. Ele destaca ainda a colaboração de Gleyson Vieira, que coordena um projeto de acasalamento dirigido para aprimoramento genético.

O programa também promove capacitações e eventos que aproximam a academia dos produtores. “Tivemos uma capacitação, conduzida pelo egresso João Vitor Félix, sobre escrituração zootécnica, além de palestras com o professor Gurgel, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), e com Juliana Barros sobre atualização de cultivares”, acrescenta Hermógenes Santana.

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No campo da sanidade animal, Kelma Costa lidera o projeto Ações Investigativas da Sanidade do Leite e Disseminação do Saber, focado na melhoria da qualidade do leite produzido na região. O projeto visa minimizar a contaminação do leite, prevenindo zoonoses e promovendo boas práticas na ordenha.

“A compreensão sobre a melhoria da qualidade do leite foi favorecida pelo diálogo com estudantes e produtores, identificando falhas no processo de ordenha e implementando boas práticas, como higienização de equipamentos e controle da sanidade da vaca”, explica Kelma Costa.

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A docente também enfatiza a relevância das ações para a saúde pública. “Métodos simples, como o teste da caneca de fundo escuro e o California Mastitis Test (CMT), podem reduzir significativamente a incidência de mastite, impactando diretamente a segurança alimentar do consumidor”, afirma. Além disso, o projeto avalia aspectos sensoriais do leite, garantindo maior aceitabilidade do produto pelo mercado.