A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) deu um passo importante para o fortalecimento do Ensino Médio ao lançar, nesta semana, a primeira edição da revista digital "EM Minas". Voltada para educadores e gestores escolares, a publicação oferece um espaço para reflexão, troca de experiências e divulgação de boas práticas pedagógicas.
Com periodicidade anual, a "EM Minas" surge como uma ferramenta de apoio para os educadores da rede estadual, em um momento de transformações significativas no Ensino Médio. Alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e ao Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG), a revista aborda temas relacionados à formação integral dos estudantes.
Entre os destaques desta edição inaugural estão as mudanças no Ensino Médio, com uma análise das novas diretrizes e seus impactos no cotidiano escolar; práticas inspiradoras, com relatos de educadores que estão inovando em sala de aula; e o protagonismo estudantil, com histórias de jovens mineiros liderando iniciativas dentro e fora das escolas.
A publicação também explora temas como sustentabilidade, o uso da investigação científica no ambiente escolar e práticas de gestão voltadas para resultados. Cada artigo foi elaborado para oferecer conteúdos práticos e aplicáveis, respeitando a diversidade das escolas mineiras.
A primeira edição da revista "EM Minas" está disponível para acesso neste link . Escolas interessadas em divulgar suas práticas pedagógicas na próxima edição da revista, podem enviar os relatos para o e-mail revista.diem@educacao.mg.gov.br para análise e seleção.
Novas diretrizes curriculares para o Ensino Médio
A revista traz como um de seus principais temas as novas diretrizes curriculares para o Ensino Médio, que serão implementadas em Minas Gerais a partir de 2025. As novas matrizes curriculares, alinhadas às normativas do Ministério da Educação (MEC), refletem as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular e do Currículo Referência de Minas Gerais.
Essa reestruturação amplia a carga horária da Formação Geral Básica (FGB) para 2.400 horas e promove uma integração mais eficaz com os Itinerários Formativos (IF), que somam 600 horas ao longo dos três anos.
A nova arquitetura curricular visa garantir uma formação integral para os estudantes, com foco no desenvolvimento de competências essenciais para o pleno exercício da cidadania e para o mundo do trabalho. Além disso, essas mudanças possibilitam uma maior articulação entre as áreas do conhecimento, favorecendo práticas pedagógicas interdisciplinares e conectadas às demandas do século XXI.