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Fiscalização e monitoramento reforçam proteção no Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio
A Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), em parceria com a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e pesquisadores volu...
10/12/2024 22h42
Por: Redação Fonte: Secom Ceará

A Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), em parceria com a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e pesquisadores voluntários da Universidade Federal do Ceará (UFC), vinculados ao Instituto de Ciências do Mar – Labomar, realizaram, nesta segunda (9) e terça-feira (10), atividades de fiscalização e monitoramento no Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio, única Unidade de Conservação (UC) estadual totalmente submersa no mar cearense e que está localizada a cerca de 18 quilômetros de distância do Porto do Mucuripe, em Fortaleza.

As ações fazem parte do Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas – GEF Mar, uma iniciativa do Governo Federal, em parceria com instituições privadas e organizações da sociedade civil. O projeto tem como objetivo promover a conservação da biodiversidade marinha e costeira no Brasil, através do estabelecimento, ampliação e gestão de Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas (AMCPs), reconhecidas internacionalmente por sua eficácia. Além disso, o GEF Mar busca identificar soluções para garantir a sustentabilidade financeira dessas áreas, contribuindo para a redução da perda de biodiversidade nesses ecossistemas.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Durante a fiscalização, foram realizadas visitas às áreas conhecidas como Cabeço do Arrastado, Cabeço do Balanço e Pedra Nova. Em campo, foram observadas a presença de peixe-leão (Pterois), uma espécie invasora, e a acumulação de lixo proveniente da pesca, o que destaca a urgência de ações de monitoramento contínuo e manejo adequado para mitigar os impactos dessas ameaças à fauna e flora marinhas.

De acordo com a bióloga Thais Pereira, que é gestora da UC, essas atividades são essenciais para assegurar a proteção dos ecossistemas marinhos e costeiros da região. “As atividades ocorrem no período de menos vento, que também é conhecida como a temporada de mergulhos, que fica entre dezembro e junho, com a integração de esforços entre diferentes entidades e visam garantir a conservação e o uso sustentável desses ambientes”, finalizou.

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Foto: Reprodução/Secom Ceará