Cultura Tocantins
Com apoio do Governo do Tocantins, exposição Mapa Afetivo de Palmas é aberta nesta quarta-feira, 4, em Palmas
Projeto foi contemplado no edital Artes Tocantins, lançado com recursos da Lei Paulo Gustavo
03/12/2024 13h31
Por: Redação Fonte: Secom Tocantins

A vernissage da exposiçãoMapa Afetivo de Palmas: costurando visões femininas, ocorre nesta quarta-feira, 4, em Palmas. O evento que compõe o projeto de mesmo nome, contemplado pelo edital Artes Tocantins, lançado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), com recursos oriundos da Lei Paulo Gustavo. A exposição reunirá obras produzidas em arte têxtil, de forma coletiva e individual, e incluirá um bate-papo com as artistas responsáveis, além de uma arte-educadora que poderá atender ao público infantil. A iniciativa ocorrerá no Museu Casa Suçuapara, no Parque Cesamar, a partir das 19 horas, e contará com intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O projeto mobilizou mulheres que habitam a capital do Tocantins através de rodas de bordado, possibilitando conversas sobre os desafios enfrentados por elas em relação ao espaço urbano em que habitam. Com isso, os bordados que serão expostos foram surgindo e tomando forma, levando em consideração os sentimentos que foram expressos durante esses momentos. A exposição ficará aberta ao público até 31 de janeiro de 2025 e é importante ressaltar que, além da interpretação em Libras, o local possui rampa de acesso e todas as obras expostas são acompanhadas de QR Code com audiodescrição.

Para a coordenadora do projeto, Rayssa Carneiro, “o resultado é uma exposição que redesenha o mapa da cidade, sob a visão das mulheres, valorizando suas experiências, suas memórias e seus afetos”, explica. O projeto traz o bordado como principal forma de expressão, no entanto, outras técnicas têxteis também são utilizadas, como é o caso do macramê, da tecelagem, entre outras.

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“O visitante vai se identificar com situações e sentimentos que marcam a experiência de viver aqui. Embora sejam visões femininas, acredito que as obras são capazes de criar identificação com todos os públicos”, conta Ariadne Feitosa, vice coordenadora da iniciativa.