A vereadora de Salvador e pré-candidata a deputada federal, Marta Rodrigues (PT), corroborou, nesta segunda-feira (25), as declarações do senador Jaques Wagner, em entrevista à imprensa sobre ACM omitir aliança com Bolsonaro, e emendou que o ex-prefeito ACM Neto se apequenou “porque manteve o mesmo estilo do avô, ou até pior, de governar e lidar com as relações políticas com prefeitos e vereadores tanto como ex-gestor da cidade como presidente de partido e atual secretário geral da UB”.
“Como disse o senador, que continua sendo um grande articulador e entendedor da política, o PT está renovando o partido com a pré-candidatura de Jerônimo e apresentando um quadro qualificado que também foi responsável pela alta aprovação de Rui no estado, que chega a 70%. E isso está sendo bem visto pela população e por quem está nos cargos políticos, pois ambos presenciaram uma gestão na Bahia qualificada e participativa, na base do diálogo, bem diferente da relação que o ex-prefeito estabeleceu em sua trajetória, marcada pelo autoritarismo”, declarou.
Para Marta, a estratégia de ACM Neto de dizer que a eleição estadual ‘não pode’ estar associada à nacional demonstra o desespero do carlista. “Dados os altos índices de rejeição de Bolsonaro na Bahia, e da alta aprovação de Lula, ele entra em desespero, pois não tem coragem de assumir que está aliado ao atual presidente, em quem declarou voto e apoiou decisões no Congresso comandando o antigo DEM, mas também não vai declarar apoio a Lula, pois seria um contrassenso na trajetória de direita e neoliberal dele”, disse. “Seu discurso é de quem está em cima do muro, para enganar o povo e fazer esquecer que caminhou alado do atual presidente, responsável pelo pior governo na história do País”, emendou.
Marta lembra que os anos dos governos petistas na Bahia apresentaram projetos de combate a desigualdades sociais em todo o Estado, com investimentos na área de educação que somam R$ 3,5 bilhões, na saúde, na construção de estradas, para levar água e energia a quem não tinha, além de prezar pelos movimentos sociais, de moradia e de agricultura familiar.
“O PGP é um exemplo disso. Nossa grande diferença é que trabalhamos em equipe, com construção, diálogo, num projeto que envolve toda a população. Já o ex-prefeito deixou para conhecer e correr a Bahia agora, às vésperas das eleições, coisa que Rui já estava fazendo, assim como Jerônimo, como ex-secretário de educação, de Desenvolvimento Agrário e de coordenador de campanha de Rui e dos Programas de Governo Participativo, rodando diversas cidades e recebendo amplo apoio”, destacou.
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