Cultura Acre
Financiados por Lei Paulo Gustavo, curtas-metragens de diretores acreanos estreiam no Teatro Hélio Melo
O Teatro Hélio Melo foi palco da apresentação de dois curtas-metragens produzidos por cineastas acreanos, com recursos da Lei Paulo Gustavo. Com ap...
09/11/2024 12h56
Por: Redação Fonte: Secom Acre

O Teatro Hélio Melo foi palco da apresentação de dois curtas-metragens produzidos por cineastas acreanos, com recursos da Lei Paulo Gustavo. Com apoio do governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), a estreia aconteceu na sexta-feira, 8.

“Abandonada no Orfanato”, dirigido por Moisés Souza, baseado no conto “A Louca do Orfanato”, de Fátima Cordeiro, e o curta “Uma Vivência na Cultura Acreana”, do cineasta Guilherme Francisco, agradaram ao público.

Público gostou das temáticas abordadas pelos cineastas acreanos nos curtas-metragens. Foto: Lucas Dutra/FEM

Ambas as produções apresentam o Acre e suas tradições, revelando a cultura local, os espaços históricos, a culinária e folclore, bem como a história de migrantes.

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O presidente da FEM, Minoru Kinpara, fez questão de prestigiar as estreias, e destacou a importância dos investimentos na cultura acreana.

“O que estamos vendo hoje aqui é o retorno que o fazedor de cultura acreano está dando para a população, com produções patrocinadas pela Lei Paulo Gustavo, que disponibilizou um montante de recursos nunca visto na história. Estamos muito satisfeitos com os projetos culturais apresentados”, assinalou Kinpara.

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Presidente da FEM, Minoru Kinpara parabenizou o cineasta Guilherme Francisco após exibição do curta “Uma Vivência na Cultura Acreana”. Foto: Lucas Dutra/FEM

O cineasta Guilherme Francisco, que atua no cenário cultural acreano há muito tempo, comentou sobre as dificuldades de realizar um curta de ficção. “Uma Vivência na Cultura Acreana” trabalha a história de Chico Mendes e da Revolução Acreana, de maneira bem imagética, para acessar inclusive as escolas e o público infanto-juvenil”, disse Francisco.

A professora de artes da rede pública, Elizabeth Muniz, enalteceu a importância das produções locais que mostram a realidade do Estado e o modo que a sociedade enfrenta as suas dificuldade.

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Professora de Artes, Elizabeth Muniz fala sobre a importância das produções locais para divulgar a cultura acreana. Foto: Lucas Dutra/FEM

“Eu, como professora de artes, acho que essas histórias devem ser mostradas para o público estudantil. A população acreana está muito carente de atividades culturais e essas ações proporcionam o acesso à cultura de várias formas. Espero que tenhamos muito mais de agora em diante”, concluiu Elizabeth.

Sinopses dos curtas-metragens

“Abandonada no Orfanato” – O curta-metragem conta a história de Manuela, uma menina negra abandonada por sua mãe em um orfanato. A personagem também é portadora da síndrome de Tourrete, uma condição neurológica caracterizada por tiques involuntários e, por vezes, palavras incontroláveis. Baseado no livro A Loucura do Orfanato, o filme, que traz discussões sobre diversidade, inclusão e representação, foi produzido por Júnior Souza, sob a direção de Moisés Guilherme Souza.

“Uma Vivência na Cultura Acreana” – O curta narra a chegada de dois jovens migrantes que chegam ao Acre após dias navegando pelos rios da Amazônia. Ao desembarcarem na Gameleira começam a conhecer a cultura acreana, e se encantam com a história da Revolução Acreana e a trajetória de Chico Mendes. A direção e produção é de Guilherme Francisco e Adalberto Queiroz e as imagens são de Adriana Pessoa. O elenco é composto por Acrícia Dimanche, Adriana Pessoa, Guilherme Francisco e Elcivandro Araújo.

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