Segundo a vereadora Marta, “deve servir de alerta para a prefeitura fiscalizar as encostas, a situação em que elas se encontram e estes procedimentos irregulares”. A vereadora fere-se ao desabamento de uma estrutura no bairro do Ogunjá em Salvador. 

“É preciso ter conhecimento dessas estruturas na cidade, dar apoio técnico, muita gente fica desesperada com os riscos nas chuvas  e fazem obras irregulares, paliativas, que podem ser até mais danosas futuramente, como foi este caso aí no Ogunjá”, frisou. 

Segundo Marta, especialistas sempre alertaram que  não adianta medidas temporárias e meramente paliativas para lidar com o problema dos deslizamentos e desabamentos de encostas em Salvador,  a exemplo das geomantas que são  muito utilizadas  pela prefeitura  há anos nas gestões de ACM Neto e agora de Bruno Reis. “Nessas andanças pelas ruas, presenciamos muitas já deterioradas. A topografia acidentada de Salvador, com centenas de encostas existentes sob risco de deslizamento e desabamento de imóveis, nunca foi preocupação das gestões municipais, ‘vide’ o exemplo do Plano Diretor Municipal de Encostas, que desde  2004 não passa por atualização” destacou. 

Ainda conforme Marta, Neto e Bruno deveriam ter seguido exemplo do governo do Estado com a construção de 84 contenções de encostas. “Não há essa preocupação em cuidar de gente, de protegê-las onde elas moram, ao contrário do governo do Estado que investiu mais de 160 milhões de reais na capital para a construção de 84 contenções de encostas, estruturas reduzindo em quase 100% risco de deslizamento e desabamento”,  pontuou.