Foto: Júlio Cavalheiro / Arquivo / SECOM
Devido à imensa procura para participação do 1º Seminário de Ações Estruturais e Não Estruturais que ocorre nos dias 9 e 10 de julho em Florianópolis, a Secretaria do Meio Ambiente e Economia Verde decidiu fazer transmissão ao vivo do evento, além de oferecer participação presencial para 140 pessoas no auditório da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis (GranFpolis). O objetivo principal do evento é discutir ações de combate à erosão marítima nas áreas costeiras do estado.
:: A transmissão ao vivo do evento será feita pelo canal do YouTube da GranFpolis
Cerca de 25 dos 28 municípios costeiros de Santa Catarina (86,2%) já precisaram fazer alguma intervenções na linha de costa por causa da erosão litorânea. E obras de engenharia como molhes, construções com barreiras de pedras, troncos ou sacos de areia são exemplos de ações estruturais feitas para lidar ocorrências como estas. No entanto, a Semae pretende criar um procedimento padrão para cada tipo de situação.
“Os números são claros. Nos últimos 44 anos, tivemos o registro de mais de 136 desastres nos municípios costeiros que resultaram em cerca de R$ 1.093.815.889,12 de prejuízos econômicos. Por isso, a Semae pretende debater e criar normas claras sobre as intervenções que devem ser feitas na linha de costa, para que tenhamos menos desperdício de recursos públicos e privados. Esse é o papel da nossa secretaria: criar políticas públicas de combate e prevenção a esses desastres”, destacou o secretário de estado do Meio Ambiente e Economia Verde, Guilherme Dallacosta.
Entre os palestrantes do evento estão representantes do Ministério do Meio Ambiente, SPU, IPhan, Ibama e ICMBio. O debate entre todas as partes será participativo e dará ouvido aos diferentes atores envolvidos nesta causa: membros da área acadêmica e de pesquisa, sociedade civil organizada, municípios, iniciativa privada e órgãos de governo em geral.
“Estamos super felizes com a grande procura na participação neste evento. A transmissão ao vivo vai possibilitar, inclusive, que municípios de outros estados costeiros possam desfrutar desse momento de aprendizado sobre o tema”, ressaltou a gerente de Integração e Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde, Mônica Koch.