Assistência Social LAURO DE FREITAS
Em Lauro de Freitas, Restaurante popular e Cozinhas Comunitárias garantem almoço reforçado para mais de 2.300 pessoas diariamente.
Com a alta no preço dos alimentos nas prateleiras dos supermercados, provocada entre outros fatores pelo aumento da inflação que, de acordo como Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE) atingiu em 12 meses mais de 10%, maior índice dos últimos seis anos.
11/04/2022 22h44 Atualizada há 3 anos
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Ascom PMLF: Jornalista: Giovanna Reyner
Nos pratos caprichados são servidos o tradicional arroz com feijão, salada, proteína e macarrão. O suco e a sobremesa completam a refeição. Foto: Maína Diniz

Em Lauro de Freitas o Restaurante Popular (RP) e às Cozinhas Comunitárias têm sido aliados importantes para continuar garantindo a principal refeição do dia na mesa de 2.300 pessoas que diariamente passam pelos equipamentos.

 

É o que acontece desde o início da pandemia do coronavírus na família Silva. Eles saem da Lagoa dos Patos diariamente às 10h30 para chegar no Restaurante Popular às 11h, horário que inicia a distribuição das refeições seguindo até às 14h. Além de Sumira Silva, com 87 anos, a filha dela Margaret Silva e o marido Hélio Carneiro almoçam diariamente no equipamento. “Isso aqui é uma maravilha que nos auxilia na redução das despesas com alimentação e também com o gás de cozinha que está muito caro”, disse Margaret.

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Ela conta que almoçar no RP tem outras vantagens como se alimentar bem, com oferta de nutrientes variados, além de suco natural da fruta e sobremesa. “Do jeito como estão caros os alimentos se eu fosse fazer uma comida dessas em casa não sairia por menos de 70,00 o gasto total, enquanto aqui toda família comeu por apenas 6,00”, falou. 

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A mesma economia é refletida no bolso do rodoviário Francisco Nascimento, 52 anos. O profissional tem que estar em Paripe, bairro de Salvador, às 14h para iniciar a jornada de serviço, mas antes se alimenta no RP e com o dinheiro que sobra ainda garante outras refeições no dia. “Com o dinheiro que recebo para almoço na empresa, se eu fosse comer aí fora, só daria para uma quentinha. Comendo aqui consigo economizar e o que sobra ainda dá para o lanche e cafezinho”, falou. 

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Os protocolos de segurança contra covid-19 continuam mantidos. Todos que entram nos equipamentos precisam lavar as mãos com água e sabão e mostrar que está em dia com a vacina contra a doença com a apresentação do cartão de vacinação. O distanciamento ainda está valendo e cada mesa tem divisórias que separam individualmente os comensais. 

 

Tanto no RP quanto na Cozinha Comunitária o valor do almoço é simbólico, apenas 2 reais. Nos pratos caprichados são servidos o tradicional arroz com feijão, salada, proteína e macarrão. O suco e a sobremesa completam a refeição. Nas Cozinhas Comunitárias, localizada uma, na Itinga e outra em Portão, além do almoço também é servido café matinal com frutas e raízes por apenas um real. Os equipamentos e mais o Banco de Alimentos no Centro, integram o sistema de segurança alimentar e nutricional no município.