O Acre foi o primeiro estado escolhido para implementação do Programa REM (REDD Early Movers, em inglês). Por meio da Unidade de Coordenação do Programa REM Acre – Fase II, o governo do Estado, sob a coordenação da Secretaria de Planejamento (Seplan), está organizando a recepção e a agenda dos representantes internacionais para as visitas aos beneficiados dos projetos desenvolvidos pelo REM no Acre.

A Missão de Monitoramento e Avaliação 2024 será realizada entre os dias 9 e 13 de julho, tendo como objetivo acompanhar e avaliar a execução dos projetos e os avanços alcançados. No roteiro da agenda estão programadas reuniões técnicas com os órgãos subexecutores e visitas in loco aos beneficiários dos projetos Cadeia Produtiva da Bovinocultura, em Porto Acre e Epitaciolândia, e do Subsídio da Borracha, na Comunidade 2 Irmãos, em Xapuri.

A missão irá contar com a presença da primeira-secretária para o Desenvolvimento Sustentável/Florestas da Embaixada do Governo Alemão, Franziska Troeger; do gerente de portfólio do Banco KfW, Klaus Köhnlein; da gerente do Programa REM no Department for Energy Security & Net Zero – DESNZ, Svenja Bunte; e da gerente do portfólio de financiamento climático (REM e LEAF) pela International Climate Finance Manager – IFC, Louise Hill, além dos representantes do governo do Acre.

A coordenadora-geral do Programa REM Acre – Fase II, Marta Azevedo, destaca que a missão é uma ferramenta de aproximação e construção de sinergias entre a realidade local e os tomadores de decisão, um momento de verificação in loco dos alcances e resultados que o programa trouxe para paras as comunidades e para a implementação das políticas públicas.

“A Missão de Monitoramento é a comprovação de que o Estado está cumprindo sua tarefa, atendendo os provedores de serviços ambientais e demonstrando que estamos compromissados com a redução dos níveis de desmatamento no território acreano e que somos capazes de implementar projetos de REDD+”, destaca.

Programa REM Acre é fruto da cooperação financeira firmada entre os governos do Acre, Alemanha e Reino Unido, para a implementação de projetos voltados a conservação das florestas, beneficiando extrativistas, ribeirinhos, produtores rurais de pequeno e médio porte e as populações indígenas, que encontram na floresta sua geração de renda.