Na pauta da 14ª Sessão Ordinária, realizada na manhã desta terça-feira (28/05), na Câmara Municipal de Camaçari, foram apreciadas 22 matérias. Ao todo, foram encaminhados seis projetos de lei (PL) para as comissões legislativas, lido um ofício enviado pela Secretária de Educação (Seduc) e aprovadas 12 indicações, um requerimento e duas moções de pesar.
Dentre os PLs, destaque para um de autoria do vereador Niltinho (PRD), de Nº 032/2024, instituindo o turismo como disciplina permanente na grade curricular do Ensino Fundamental II. Antes de ser encaminhada ao Executivo Municipal, a matéria será analisada pelas Comissão de Constituição e Justiça, e comissões de Educação e Assistência Social, de Meio Ambiente e Turismo, da Casa Legislativa.
A vereadora Professora Angélica (PP) assumiu a tribuna para defender uma indicação de sua autoria, de Nº 157/2024, solicitando ao Poder Executivo Municipal que a Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) realize um estudo de viabilidade de instalação de um ponto de ônibus, destinado em especial a crianças que aguardam o transporte escolar na Rua Pau Sul, em Vila de Abrantes. “Já conseguimos fazer a pavimentação daquela localidade porque as crianças sofriam muito em gestões anteriores. Por isso, quero pedir o apoio de todos os meus nobres pares presentes”, defendeu a parlamentar.
A construção de um campo sintético e área de cooper no Parque Florestal foi defendida pelo vereador Dudu do Povo (União), autor da indicação Nº 103/2024 que tratou da demanda. “Esse bairro tem sido assistido pela administração municipal, como outras comunidades, mas que outrora era esquecido, abandonado e só lembrado em época de campanha. A famosa favela, onde moro e tenho muito orgulho, precisa de um equipamento como esse”, destacou.
Por conta de manifestações de pessoas presentes no plenário, que interromperam de forma recorrente o andamento da sessão e dos trabalhos parlamentares, o presidente da Casa, vereador Flávio Matos (União), decidiu pela suspensão da sessão. A decisão baseou-se no que determina o Regimento Interno da Casa Legislativa, que possibilita a participação dos cidadãos apenas como ouvintes durante sessões ordinárias e extraordinárias, restringindo o uso da palavra.