Geral Violência doméstica
Em audiência com o prefeito de Salvador, Lídice, Alice e movimentos de mulheres apresentam demandas em defesa das vítimas de violência doméstica.
As entidades também cobraram da administração municipal o compromisso de diálogo entre a gestão e os movimentos sociais.
22/05/2024 19h38
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Gabriel Carvalho / Assessoria
Foto: Divulgação / Gabriel Carvalho

As deputadas federais Lídice da Mata (PSB-BA) e Alice Portugal (PCdoB-BA) participaram de audiência, nesta segunda-feira (20), com o prefeito de Salvador, Bruno Reis para discutir a situação do Centro de Referência de Atenção à Mulher, Loreta Valadares e as políticas de acolhimento do município às vítimas de violência doméstica. Também participaram do encontro o secretário de Governo, Cacá Leão, o vereador Augusto Vasconcelos e a ex-vereadora Aladilce Souza. 

“A principal preocupação dos movimentos feministas é a realocação do equipamento, que sairá do centro da cidade para a Casa da Mulher Brasileira, na Avenida Tancredo Neves”, disse a deputada Lídice da Mata. O prefeito se comprometeu a resolver o impasse e retornar as atividades na área central da capital baiana ainda este ano. Segundo ele, o funcionamento na região do Iguatemi será provisório. 

“Outro ponto discutido foi em relação ao Conselho de Políticas para as Mulheres, com a sua readequação através de uma legislação atualizada”, explicou Lidice. 

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Para Alice Portugal a reunião é simbólica, é importante e é suprapartidária, pois está acima das diferenças. “Já temos três unidades de referência e o centro da cidade não pode ficar desprovido do equipamento. O que o prefeito nos levantou e nós procuramos ser bastante fiéis a esse conteúdo nessa primeira conversa. E eu agradeço muito ele ter vindo e até com um secretário”, disse.

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Letícia Ferreira, advogada que lidera um coletivo de enfrentamento à violência contra  mulheres que existe há 20 anos, ressaltou a importância da territorialização de centros e defendeu a manutenção de uma unidade no centro de Salvador. 

As entidades também cobraram da administração municipal o compromisso de diálogo entre a gestão e os movimentos sociais. Bruno Reis disse que a Prefeitura montará uma comissão entre o poder público e representantes de entidades de defesa das mulheres para estabelecer uma linha permanente de conversa.

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