Este é o resumo do artigo de 6 páginas que tem por objetivo apresentar a síntese das conclusões finais sobre como defender a humanidade contra ameaças à sua extinção provocadas pelos seres humanos, pelas forças da natureza existentes no planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior. Este objetivo só terá condições de se realizar se houver uma organização supranacional capaz de congregar toda a humanidade na sua realização. Esta organização supranacional seria a ONU (Organização das Nações Unidas) se for devidamente reestruturada para atuar no sentido de evitar as ameaças à extinção da humanidade provocadas pelos próprios seres humanos que dizem respeito à mudança climática global, às pandemias e à eclosão da 3ª Guerra Mundial, as ameaças provocadas pelas forças da natureza existentes no planeta Terra que dizem respeito ao esfriamento do núcleo do planeta Terra, as erupções catastróficas de vulcões e a reversão dos polos magnéticos da Terra cujo processo levaria à perda do campo magnético terrestre e as ameaças vindas do espaço exterior que dizem respeito à colisão sobre o planeta Terra de asteroides, cometas ou pedaços de cometas, colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar, colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam pelo espaço exterior, emissão de raios cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por estrelas supernovas, consequências catastróficas sobre o meio ambiente da Terra resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra, morte do Sol, colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea onde se localiza a Terra, e o fim do Universo.
No momento atual, a ONU atua de forma bastante limitada e ineficaz no enfrentamento das questões relacionadas com o meio ambiente, lidando fundamentalmente com as questões das mudanças climáticas através do IPCC (Painel Intergovernamental da Mudança Climática). A ONU atua, também, de forma limitada e ineficaz no enfrentamento das pandemias através da OMS (Organização Mundial de Saúde) e, também, de forma limitada e ineficaz no enfrentamento das questões relacionadas com a guerra e a paz mundial com o Conselho de Segurança composto pelos países vencedores da 2ª Guerra Mundial (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França) todos eles com poder de veto. Estas estruturas têm sido incapazes para lidar com as ameaças acima descritas. O objetivo do IPCC (Painel Intergovernamental da Mudança Climática) está limitado apenas ao combate à mudança climática, não perseguindo, por exemplo, a mudança do atual modelo de sociedade no sentido de transformá-la em sociedade sustentável. O objetivo da OMS é apenas de lidar com uma das dimensões da questão das pandemias que é a da saúde pública e a produção de vacinas não lidando com o combate aos vetores causadores das pandemias que se encontram no meio ambiente. A ineficácia do Conselho de Segurança da ONU para assegurar a paz mundial vem sendo constatada desde sua constituição após a 2ª Guerra Mundial diante da multiplicidade de guerras que ocorreram desde o final da 2ª Guerra Mundial, fato este que exige a constituição de uma nova estrutura que seja capaz de mediar e evitar os conflitos internacionais e, sobretudo, a eclosão da 3ª Guerra Mundial.
A ONU precisa ser reestruturada no sentido de coordenar as ações voltadas para evitar a extinção da humanidade de ameaças provocadas pelos seres humanos, pelas forças da natureza oriundas do planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior. Para alcançar estes objetivos, a ONU deveria adquirir o status de governo mundial. Nem a ONU atual e nenhum país por mais poderoso que seja não poderão realizar esta tarefa. A existência de um governo mundial democrático traduziria o estágio mais avançado de evolução da humanidade ao criar as condições para uma verdadeira integração política, econômica, social, científica, tecnológica e ambiental de todos os países do mundo com base em um contrato social planetário aprovado por todos os povos do mundo. O governo democrático mundial é absolutamente necessário para coordenar a ação de todos os países do mundo nos níveis da economia global, do meio ambiente, da ciência e tecnologia e, sobretudo, para assegurar a paz mundial em nosso planeta e evitar a extinção da humanidade. O novo sistema internacional deveria funcionar com base em um Contrato Social Planetário. O Contrato Social Planetário seria a Carta Magna dos povos do planeta Terra. Para a elaboração do Contrato Social Planetário deveria haver a convocação pela Assembléia Geral da ONU de uma Assembléia Mundial Constituinte com a participação de representantes de todos os países do mundo eleitos para este fim. O Contrato Social Planetário deveria estabelecer os fundamentos que serviriam de base para o novo estado de direito internacional que seria executado pelos três poderes constituídos: Governo mundial, Parlamento mundial e Corte Suprema mundial. O poder mundial repousaria no Governo mundial, no Parlamento mundial e na Corte Suprema mundial. Governo mundial, Parlamento mundial e Corte Suprema mundial atuariam como freios e contrapesos visando a eficiência e eficácia do sistema internacional.
Um governo democrático mundial não transformaria os governos de cada nação em seus vassalos porque os governos nacionais manteriam suas autonomias em seus territórios sendo governados de acordo com os interesses de seus povos enquanto o governo democrático mundial teria por objetivo a defesa dos interesses gerais das nações do planeta. O que não seria admissível é qualquer governo nacional adotar medidas dissonantes das decisões de interesse geral tomadas pelo parlamento mundial que traduziriam a vontade da maioria dos povos do mundo inteiro. O fato é que o governo democrático mundial evitaria o império de um só país como já ocorreu ao longo da história e a anarquia de todos os países como ocorre atualmente. A construção de um governo democrático mundial se impõe para fazer frente a desastres sistêmicos maiores tais como, crise ecológica extrema resultante do aquecimento global, crise econômica de grande amplitude como a que se registra no momento e tende a se agravar no futuro, a mundialização do crime organizado, as ameaças à vida no planeta Terra provocadas pelo planeta Terra e aquelas vindas do espaço exterior e o avanço do terrorismo. A defesa da humanidade contra as ameaças à sua existência existentes no planeta Terra e vindas do espaço e a preservação da paz internacional seriam as grandes missões da nova ONU reestruturada como governo democrático mundial. É preciso entender que não existirá a paz mundial nem o mercado mundial funcionará adequadamente sem o Estado de Direito Internacional que só pode ser aplicado e respeitado com a presença de um governo mundial que seja aceito por todos os países. Um governo mundial só será sustentável se for verdadeiramente democrático.
A humanidade tem de entender que tem tudo a ganhar se unindo em torno de um governo democrático mundial que seria constituído com a reestruturação da ONU. A nova ordem mundial deve ser edificada não apenas para organizar as relações entre os homens na face da Terra, mas também suas relações com a natureza. A ONU deve coordenar as ações globais para fazer com que a humanidade seja dotada o mais urgentemente possível de instrumentos necessários ao controle de seu destino. A nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria perseguir cinco grandes objetivos: 1) evitar as ameaças de extinção da humanidade provocadas pela mudança climática global; 2) evitar as ameaças de extinção da humanidade provocadas pelas pandemias; 3) evitar as ameaças de extinção da humanidade provocadas pelos conflitos internacionais; 4) evitar as ameaças de extinção da humanidade provocadas pelas forças da natureza oriundas do planeta Terra; e 5) evitar as ameaças de extinção da humanidade vindas do espaço exterior. A nova ONU a ser reestruturada como governo mundial deveria montar uma estrutura organizacional capaz de propor ao governo mundial as medidas necessárias à consecução dos objetivos acima descritos.
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