A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, reforçou o apoio do governo do às quase 60 mil vítimas das cheias no Vale do Juruá.A gestora visitou Cruzeiro do Sul, localidade em que cerca de 20 mil pessoas foram diretamente afetadas pelo maior desastre ambiental da história do Acre.
Acompanhada do prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, do presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga e do deputado federal Zezinho Barbary, além de veradores do município, a chefe de Estado reforçou todo o empenho da gestão estadual para mitigar o sofrimento das vítimas das cheias dos rios.
O Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) tem sido fundamental no auxílio às famílias afetadas pelas alagações.A instituição mobilizou recursos e equipamentos para realizar mais de 1.500 resgates e auxiliar os moradores afetados. As principais ocorrências registradas pelo CBMAC são de retirada de famílias das áreas afetadas, que são levadas para abrigos ou casas de parentes.
Uma equipe multidisciplinar da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), acompanhada pela coordenadora do Organismos de Políticas Públicas para Mulheres (OPM) do município, Janete Cameli, esteve no sábado, 9, na Escola Messias Rodrigues de Souza, local que serve de abrigo para as famílias afetadas pelas enchentes no estado.
Na oportunidade, os variados tipos de violência contra as mulheres e a importância de denunciar foram temas enfatizados durante roda de conversa com as mulheres abrigadas.A equipe também distribuiu materiais informativos e ofereceu atendimentos psicológicos e orientações jurídicas às abrigadas.
Ainda no sábado, 9,uma ação da Cozinha Solidária Marielle Franco, com apoio do governo estadual, federal e do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), entregou 500 marmitas e água mineralpara atingidos pela cheia do Rio Acre no bairro Taquari, em Rio Branco. Além das marmitas, roupas foram entregues pelo Movimento por uma Universidade Popular (MUP)
O Rio Acre está abaixo da cota de transbordo (14m) e na manhã desta segunda-feira, 11 de março, chegou a 13,80 metros, na capital.
Com base na atualização do nível dos rios do Acre das 18h de domingo, 10, na Bacia do Rio Acre o nível do rio está abaixo da cota de transbordamento nos municípios de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba. Nos municípios de Rio Branco e Porto Acre, apesar de já apresentarem sinais de vazante, os rios ainda estão em cota de transbordamento.
Na Bacia do Purus, Sena Madureira e Manoel Urbano estão abaixo da cota de transbordamento. Já na Bacia do Juruá, o município de Cruzeiro do Sul encontra-se em cota de transbordamento e Porto Walter e Marechal Thaumaturgo estão abaixa da cota.
No município de Plácido de Castro, o Rio Abunã encontra-se na cota de alerta. Já na Bacia Tarauacá-Envirá, o nível do rio está abaixo da conta de transbordamento em Feijó e Tarauacá.
Você acompanha o nível dos rios do Acre nas redes sociais dogoverno do Acree daSecretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
O Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) informa que os dados não sofreram alterações. Assim, com base nos dados de ocorrências disponibilizados pelo CBMAC, nas 14 cidades mais críticas, há 110 abrigos públicos atendendo 10.410 pessoas desabrigadas. Ainda há 18.542 pessoas desalojadas, ou seja, que foram para casa de familiares ou amigos. Além disso, em Cruzeiro do Sul, 19.694 pessoas foram atingidas pela cheia do Rio Juruá.
Pessoas desabrigadas: 2.242
Pessoas desalojadas: 1.919
Nº de bairros atingidos: 51
Abrigos: 13
Igarapés: 6
Famílias desalojadas: 39
Família desabrigadas: 93
Famílias atingidas: 4.991
Nº de bairros atingidos: 12
Abrigos públicos: 11
Abrigos: 13
Pessoas desabrigadas: 57
Pessoas desalojadas: 78
Abrigos públicos: 2
Bairros atingidos: 4
Famílias desalojadas 628
Pessoas desalojadas 2653
Pessoas desabrigadas: 232
Pessoas desalojadas: 1.500
Nº de bairros atingidos: 13
Abrigos: 2
Pessoas desabrigadas: 476
Pessoas desalojadas: 2092
Nº de bairros atingidos: 6
Abrigos: 7
Pessoas desabrigadas: 486
Pessoas desalojadas: 2.500
Nº de bairros atingidos: 8
Abrigos: 5
Pessoas desabrigadas: 340
Pessoas desalojadas: 125
Nº de bairros atingidos: 4
Abrigos: 4
Pessoas desabrigadas: 1.706
Pessoas desalojadas: 2.061
Nº de bairros atingidos: 4
Abrigos: 7
Pessoas desabrigadas: 603
Pessoas desalojadas: 370
Nº de bairros atingidos: 15
Abrigos: 12
Pessoas desabrigadas: 1.754
Pessoas desalojadas: 2.150
Nº de bairros atingidos: 6
Zona rural: 6 comunidades
Abrigos: 10
Pessoas desabrigadas: 521
Pessoas desalojadas: 1816
Nº de bairros atingidos: 2
Igarapés: 1
Abrigos: 6
Pessoas desabrigadas: 1.276
Pessoas desalojadas: 2.220
Nº de bairros atingidos: 12
Abrigos: 16
Pessoas desabrigadas: 192
Pessoas desalojadas: 2.110
Nº de bairros atingidos: 3
Comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas atingidas: 119
Abrigos: 5
Pessoas desabrigadas: 696
Pessoas desalojadas: 236
Nº de bairros atingidos: 2
Igarapés: 1
Abrigos: 4
Pessoas desabrigadas: 155
Pessoas desalojadas: 920
Nº de bairros atingidos: 5
Abrigos: 8
Em todo o Acre, dois números telefônicos garantem contato direto dos atingidos pela enchente com as autoridades estaduais. São o 190, da Polícia Militar, e o 193, do Corpo de Bombeiros.
Por meio dos canais controlados pelo Centro integrado de Comando e Controle Estadual (Cicce), a população pode fazer registros de ocorrência e solicitar atendimentos de urgência e emergência.
Há um efetivo empenhado (Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e secretarias de Estado) para atender as famílias necessitadas.
Obs: Os números podem sofrer alterações de acordo com o horário de divulgação deste boletim.
Confira o relatório direto no site do Corpo de Bombeiros.
Todos os dados são concentrados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) por meio do Cigma, onde funciona a sala de situações e monitoramento ambiental.
Para prevenir acidentes, a concessionária de energia elétrica Energisa orienta os clientes afetados pela cheia a não tentar consertar eventual falta de energia. Se a casa for atingida pela água da enchente, deve-se desligar o disjuntor de energia (chave-geral).
A empresa atua sempre em parceria com a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros para avaliar ou realizar o desligamento da energia por motivo de segurança das equipes que estão atuando no resgate das famílias atingidas pelas águas.
A Energisa reforça que, ao identificar algum perigo com a rede elétrica, o cliente deve entrar em contato pelos canais de atendimento: aplicativo Energisa ON, Gisa (www.gisa.energisa.com.br) ou call center 0800-647-7196.