Geral Dia da Mulher
Casa do Rio Vermelho realizará tributo a Zélia Gattai no Dia Internacional da Mulher.
Vídeo, músicas, prosa e histórias que fazem reverência ao legado da escritora.
06/03/2024 19h37
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Secom PMS
Foto: Divulgação / Jefferson Peixoto/Secom PMS

A Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai recebe nesta sexta-feira (8), a partir das 17h, uma serenata aberta ao público em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O espaço funciona na Rua Alagoinhas, 33, Rio Vermelho, e o ingresso custa R$20 (inteira) e R$10 (meia) – benefício estendido para moradores de Salvador mediante apresentação do comprovante de endereço.

Serão realizadas apresentações em vídeo, músicas, prosa e histórias que fazem reverência ao legado da escritora. O sarau lembrará a mesa musical “As Amadas Canções”, realizado para Jorge Amado na época da primavera dos museus.

Maria João Amado, neta de Zélia e Jorge Amado e organizadora do evento ao lado da cantora Guida Moira, exalta a importância de apresentar a escritora para as pessoas que ainda não a conhecem. “Zélia foi uma mulher à frente do seu tempo, que acreditava que as pessoas não têm prazo de validade. Mesmo casada com uma das maiores personalidades mais importantes do século XX, nunca se colocou atrás de Jorge, sempre ao lado”, comentou.

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Ela ainda salienta o valor da cultura e da arte como um local onde o oprimido pode mostrar a sua voz. “Historicamente, as mulheres tentaram ser silenciadas e apagadas na cultura e na arte, mesmo estando sempre presentes, nem que fosse com pseudônimos. Isso mostra como a arte é uma forma de trazer conquistas para as mulheres e atingir os seus sentimentos”, completou.

Perfil – Zélia Gattai Amado de Faria (1916-2008) foi uma escritora, fotógrafa e memorialista. Começou a escrever com 63 anos e estreou na literatura com o livro de memórias "Anarquistas Graças a Deus". Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira nº 23, a mesma que pertenceu ao marido Jorge Amado. Casada com o escritor baiano durante mais de 50 anos, viveram em Salvador na casa onde hoje é o espaço cultural.

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Reportagem: Iann Jeliel/Secom PMS.

 

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