Neste último dia do mês de janeiro, 31, é celebrado o Dia do Engenheiro Ambiental, um profissional que une meio ambiente e engenharia no objetivo de cessar e amenizar os impactos ambientais, por meio de iniciativas e projetos que promovam desenvolvimento econômico e preservação ambiental ao mesmo tempo.
Um exemplo disso é o Projeto de Compostagem “Põe no Balde”, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Agricultura de Marabá (Seagri), em colaboração com os produtores da Horta Comunitária dos Residenciais Tiradentes e Jardim do Éden e feirantes da Folha 28. O objetivo é coletar todos os resíduos orgânicos para a compostagem e reutilização, em forma de adubo, do que iria para o lixo.
A iniciativa é coordenada pelo Engenheiro Ambiental Mateus Rocha, formado desde 2020 pelo Campus da Universidade do Estado do Pará em Marabá (UEPA), além de ser Mestre em Ciências Ambientais. O profissional revela ser fundamental a presença de um engenheiro ao trabalho desenvolvido por ele e por toda uma equipe no projeto.
“Eu sempre falo que o engenheiro ambiental tem que estudar para envolver a tríplice da sustentabilidade, que é associar os impactos, que envolvem o meio ambiente, com as áreas econômicas e também sociais. Por isso, o meu trabalho neste projeto consiste em analisar as potencialidades que podem ser feitas com esses resíduos que iriam para o lixo, transformando-os em um outro produto, levando aos pátios de compostagem para o processo de transformação em adubo orgânico, para ser utilizado nas hortas comunitárias e também nos viveiros aqui da Secretaria de Agricultura”, explica o profissional.
Atualmente, Marabá é o único município do Estado a apoiar uma iniciativa como essa por meio da gestão municipal, nesse caso a Seagri, promovendo redução de impactos no solo e geração de emprego e renda. Só em 2023, cerca de 20 toneladas de adubo foram geradas, a partir de 50 toneladas de resíduos orgânicos coletados, anualmente, pelos pontos onde os baldes estão distribuídos. “Ou seja, eram toneladas de resíduos que iriam para o aterro, mas o projeto transformou em adubo”, reitera o engenheiro.
Projetos como o “Põe no Balde” fazem com que engenheiros ambientais, como o Mateus, encontre-se ainda mais na profissão escolhida por ele.
“A Engenharia Ambiental me transformou e me fez entender que o meu papel como engenharia ambiental é dar uma devolutiva à sociedade, estudar essa relação dos impactos e também dar essa importância ao meio ambiente, analisando, planejando e construindo projetos, juntamente com outras secretarias, para alinhar diversos aspectos envolvendo uma problemática tão comum, que são os resíduos sólidos orgânicos produzidos diariamente”, evidencia.
O engenheiro afirma ver um crescimento no projeto e já estuda a implantação de iniciativas de educação ambiental abertas ao público, no objetivo de apresentar e difundir o “Põe no Balde”.
“A nossa ideia é transformar, no município de Marabá, os dois pátios de compostagem que temos em grandes centros para a população entender e ver de perto como é todo esse processo e, enfim, educar como é que a gente faz essa transformação de adubo”, planeja.
Mateus deseja a todos os seus colegas de profissão um feliz dia do Engenheiro Ambiental!
Texto: Sávio Calvo
Fotos: Paulo Sérgio e Divulgação
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