Em Silveirânia, na Zona da Mata, as análises para identificação da mamite bovina podem ser feitas sem nenhum custo para todos os produtores do município. Os testes são feitos no escritório da Emater-MG e o resultado é disponibilizado em 24 horas. A iniciativa reúne a Emater-MG , prefeitura e as empresas Elanco e Dianagro.
Os aparelhos para as análises foram cedidos pela Elanco e Dianagro, que atuam no desenvolvimento e distribuição de produtos voltados para a saúde animal. No escritório da Emater-MG, que funciona juntamente com a Secretaria Municipal de Agricultura, foi organizado um local adequado para a realização dos testes. O extensionista da Emater e funcionários da secretaria são os encarregados pelas análises. Eles participaram de cursos de capacitação para prestar o serviço.
Para verificar a incidência de mamite em seu rebanho, basta o produtor levar ao escritório da Emater uma amostra de leite do animal até às 9 horas do dia da coleta. “Após 24 horas o mesmo terá o resultado, identificando o agente causador e com orientações para a solução do problema. Após análise laboratorial, em alguns casos, não é necessário realizar procedimento algum, pois o próprio sistema imunológico do animal é capaz de combater o agente causador da mamite”, diz o extensionista do escritório local da Emater-MG, Eurides Jose Cominetti.
Ele ressalta a importância do diagnóstico e tratamento corretos para os casos de mamite bovina, evitando, assim, “fatores indesejáveis como, resistência a antibióticos, queda de produção e produtividade, prejuízos financeiros e tratamento ineficaz, prejudicando o sistema mamário do animal”, explica o técnico.
Mamite bovina
A mamite bovina, ou mastite, é a inflamação do tecido da glândula mamária . Muitas vezes é ocasionada por microrganismos. Segundo Cominetti, um dos principais desafios é identificar o agente causador para combatê-lo de maneira eficaz. O técnico também explica que muitos fatores contribuem para a mamite, como “o ambiente, as espécies de microrganismos presentes, as práticas de manejo, o status fisiológico da vaca e as ações dos trabalhadores envolvidos na produção de leite”, diz.
Contudo, há diversas formas de prevenção como, por exemplo, o manejo adequado da ordenha. “É preciso fazê-la em locais limpos e secos, desinfetar os tetos antes e depois da ordenha e, no caso de ordenha mecânica, manter o equipamento calibrado. Isso evita lesões nos tetos das vacas em razão de excesso de vácuo ou permanência de resíduos de leite no momento depois da ordenha”, finaliza Cominetti.
Os interessados podem obter mais informações pelo e-mail: silveirania@emater.mg.gov.br . O escritório local da Emater-MG fica na Rua Prefeito Jalmeno Lima de Oliveira, 14, Centro, Silveirânia.
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