Economia Negócios
Aluguel de salas comerciais cresce 80% em SP
Segundo informações da Lello, setor de locação comercial cresceu 16% de janeiro a setembro deste ano e a diferença média entre os preços anunciados...
21/11/2023 11h09
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Agência Dino

O setor de locação comercial demonstra sinais de retomada na cidade de São Paulo, com aumento de 16% no número de novos contratos entre janeiro e setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2022, segundo informações divulgadas pela imobiliária e administradora Lello.


A alta foi puxada principalmente pelo volume de novas locações de salas e conjuntos comerciais, que cresceu 79,4% nos primeiros nove meses de 2023 em relação a igual período do ano passado. Também foi registrado neste ano aumento de 27,2% no número de novos contratos de salões comerciais. As salas e conjuntos representaram 53,5% das novas locações comerciais intermediadas pela Lello Imóveis de janeiro a setembro de 2023, enquanto os salões responderam por 12,3% dos novos contratos e as lojas, 10,5%. No caso desse último tipo de imóvel comercial, houve queda de 33% no número de novos contratos fechados entre janeiro e setembro deste ano em relação a igual período de 2022.

Descontos
O desconto médio verificado na locação comercial neste ano, segundo a Lello, foi de 17% na comparação entre o valor anunciado e o efetivamente fechado. No caso das salas e conjuntos, a diferença entre o aluguel solicitado pelos proprietários e o firmado em contrato foi de 9%. Os salões comerciais tiveram média de 8% nos abatimentos e as lojas comerciais registraram diferença média de 31% entre os valores de aluguel anunciados e os efetivamente fechados.

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Para Raphael Sylvester, diretor de estratégia da Lello Imóveis, o retorno do home office para o presencial após a pandemia de Covid-19 e a retomada gradual da economia explicam o grande volume de procura e fechamento de novos contratos de locação de salas e conjuntos comerciais.“Estamos observando um movimento de aquecimento nesse setor, que deve se consolidar ao longo de 2024. De outro lado, verificamos que a disposição dos proprietários em negociar valores e condições contratuais é fundamental para o fechamento de novos negócios”, afirma Raphael.