Educação Observatório
Os Campos de Castro: Paraná.
Departamento de Antropologia do Observatório de Noelice e JMPCP.
20/11/2023 21h32
Por: Colunista Fonte: JMPCP
Foto: Reprodução internet / viagensecaminhos.com

Podemos afirmar que foi na região de Castro onde mais houve sesmarias, portuguêses e africanos escravos. A Lei das Seismarias sugiu no século XVI( 1500) , anteriormente promulgada por D  .Fernando I , em 1475, em Portugal.

Professores Pesquisadores no Paraná nos disseram em 2006 que leram a Lei das Sesmarias, entretanto nós não encontramos no Brasil. Pode até ter essa raridade da Idade Média na Europa, porém só na Gran Via , perto da Plaza dela Sol, em Madrid  vimos raridades históricas em uma livraria de 4 andares com milhares e milhares de livros, mapas , bulas papal ( como a do Papa Inocêncio II " MATEM TODOS OS CÁTAROS  " - EM LANGUEDUKUE NO SUL DA FRANÇA), EM LATIN. INDICARAM- NOS A BIBLIOTECA DO VATICANO OU EM COIMBRA PARA ENCONTRAR A LEI DAS SESMARIAS.

A " Carta de doação "- Lei das Seismarias- fixava a área concedida. Penetrando nos " Campos Gerais", no Paraná, nossa intenção era outra: a cor da pele, trabalho de Antropologia. Tendo documentos preciosos , em 19 de março de 1704, as Seismarias dos Campos de Castro faziam parte das Seismarias dos Campos Gerais. Fazenda Boa Vista Arapoti, Fazenda Vorá,Fazenda  Fortaleza, Fazenda Boa Vista Tibagi, Fazenda São Tomé, Fazenda Santo André, Fazenda Marumbi,Fazenda Capão Alto, Fazenda Carambey... só havia nome português. Nomes como Capitão Mor Pedro Taques de Almeida, Bartolomeu Paes de Abreu,Antônio Pinto Guedes,Ana Luiza da Silva,Caetano da Costa...todos os nomes em português.

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As casas das fazendas eram tipicamente portuguesas, até de treliças ou de adobe .Até o século XX muitas delas existiam.Em uma dessas casas tinha na porta da frente a data de 1830.A parede da fachada posterior, então original, tem cerca de meio metro de espessura, " levantada por escravos em barro socado". Há muros de pedras como se fossem taludes.Naquela região teve escravos e muitos. Região de Castro no Paraná. Nos séculos   VII e XVIII, sem a menor dúvida não tinha nada de alemão, italianos, poloneses e, sim, portuguêses , índios e africanos.

A cor da pele daquela época era miscegenada  , o que chamamos de cor de mulata( o). Somente no século da I e II guerras mundiais, século XX, os navios vieram lotados de imigrantes italianos, alemães, poloneses... Um local de nome acróbios , foi um refúgio de escravos.  Teria sido um quilombo? No Museu do Tropeiro de Catro há uma gargalheira para conter o escravo. Negros eram levados a força para São Paulo. Os Carmelitas guardavam dezenas de escravos.

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Quem houve falar e mostrar branco de olhos azuis pelas tevês e sites, com nomes alemães, italianos ou polonês, depois japonês, não dizem da origem do Brasil de São Paulo  até o Rio Grande do Sul. Nós encontramos negros a cavalo com bombacha e chimarrão em plena Serra Gaúcha.  

A Biblioteca de Curitiba tem documentos sobre esse assunto muito interessantes do início do Brasil português. Porque HISTÓRIA É MEMÓRIA e lá constatamos as variedades de cores de peles , inclusive entre Foz do Iguaçu ( PR) e Punta dela Leste (  Paraguai) tem milhares de ciganos, tupis- guaranis que forma o povo do Paraguai, totalmente miscigenados. Até o perfume na região é falsificada como " francesa" ...e feito no Paraguai. Até nós compramos " Dior" paraguaio! História é MEMÓRIA, minha gente.

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Boa noite. N é JMPCP// 12.11.2023//